Fonte: Revista Infra – Mundo Facility
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Segundo Colliers, absorção líquida do segundo trimestre foi 15% superior a do período anterior
Ainda com ritmo lento de crescimento, a absorção líquida no mercado de escritórios das classes A+ / A de São Paulo foi de 25 mil m² no segundo trimestre do ano, número 15% maior do que no período anterior. De acordo com monitoramento da Colliers International Brasil, a região da Barra Funda foi responsável pela maioria da absorção, 19 mil m².
Em relação à taxa de vacância, o mercado fechou o segundo trimestre com elevação de 1% em relação ao período anterior, 24%, para os imóveis das classes A+ / A. O mesmo aconteceu nos imóveis da classe B, que fecharam o trimestre em 18% ante 17% do trimestre anterior.
Quanto aos preços médios pedidos de locação para os imóveis das classes A+ / A, após um ano de queda houve uma ligeira elevação, R$ 99,00 m² / mês, e os valores caminham para uma acomodação. “Além dos preços, as negociações que pressionam os proprietários como carência e allowances também estão se ajustando”, explica Paula Casarini, vice-presidente da Colliers Brasil.
Os preços mais altos encontrados nesta classe são: Faria Lima (R$ 140,00 m² / mês), Itaim Bibi (R$ 126,00 m² /mês), JK (R$ 118,00 m² / mês) e Pinheiros (R$ 106,00 m² / mês). Já os preços médios dos escritórios da classe B sofreram mais uma pequena queda, fechando o período em R$ 78,00 m² / mês, ante R$ 81,00. “A diferença entre os preços das duas classes (A+ / A e B) chega a 27% em algumas regiões e indica um bom momento para inquilinos que buscam edifícios de alto padrão com maior eficiência e com custo atrativo”, finaliza Paula Casarini.
Vale lembrar que a Colliers International Brasil fez uma reclassificação do mercado no início do ano, com um novo mapeamento, visando mais qualidade em seu monitoramento.