Hoje é o dia internacional do cooperativismo

Em uma época em que “faltam dias no ano” para abraçar tantas comemorações, temos hoje, 04 de julho, a comemoração do dia internacional do cooperativismo, que ocorre simultaneamente com as comemorações do dia da independência nos Estados Unidos.

Sobre o cooperativismo, diria que, praticado de forma adequada, é sem sombra de dúvidas um bom caminho para conseguirmos atingir objetivos e o sucesso com a participação de mais “cabeças” e “mentes brilhantes.

O cooperativismo também visa atingir a um bem comum, um benefício para todos os envolvidos, seja ele em suas vidas profissionais, pessoais, ou mesmo em prol da comunidade local.

Nas empresas, o cooperativismo traz o sentido de união, de equipe, de busca por resultados almejados por departamentos e empresas. O cooperativismo também fortalece a relação entre colegas, permitindo com que cada um conheça o seu parceiro, suas habilidades e carências.

Isto é um dos fundamentos do trabalho em equipe.

Em nossa área de manutenção e operação, temos a oportunidade de observar situações interessantes, as vezes diferentes….

Ao mesmo tempo em que observamos a atuação de grupos e a prestação de auxílio mutuo, vemos também um eventual “separatismo” entre modalidades de manutenção (elétrica, civil, hidráulica, ar condicionado, automação, etc), geralmente causada pela contratação em separado e principalmente, pela falta de uma integração, o que pode ser claramente classificado como uma falha do gestor.

Já diziam os nossos antepassados que “várias cabeças pensam melhor do que uma só cabeça” e acredito que este velho ditado dispense qualquer comentário ou qualquer tipo de defesa.

Voltando à questão da falha de gestão, acrescento mais um ponto importante relacionado às nossas empresas, aos nossos locais de trabalho e até mesmo às nossas casas e famílias…

Os nossos jovens e funcionários (colaboradores, se assim preferirem) precisarão sempre de exemplos, ações estas que devem “obrigatóriamente” partir da chefia imediata, da gerência e alta direção, assim como do chefe de família em nossos lares.

Lamentavelmente, vários poderão não seguir o melhor caminho se não compreenderem a sua importância através dos exemplos.

Em 1994, quando fazia uma ronda matinal com um profissional americano com quem tive a oportunidade de trabalhar, o vi abaixar e pegar no chão um papel de bala, colocando-o em seguida em seu bolso do paletó.

Não resisti e lhe perguntei o porque de fazer aquilo, se poderíamos acionar a equipe de limpeza e ele calmamente e sabiamente me respondeu…

primeiro para que vc me visse, pois gostaria que enxergasse a necessidade de darmos este tipo de exemplo aos nossos colegas e colaboradores, transmitindo assim a visão de dono, que deseja sempre a “sua casa” limpa, organizada e totalmente funcional….

Em segundo lugar, por acreditar que o nosso pessoal não evoluirá sem exemplos que partam de nós, da média e alta gerência e direção

No entanto, o nosso maior “inimigo” nesta batalha do dia dia, pode-se traduzir no conjunto de maus exemplos que vemos todos os dias na TV e noticiários, e que vem de cima…….de nosso governo, que ainda distante desta cultura e sabedoria do cooperativismo, visa o individualismo e o interesse próprio…

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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