Disponibilidade de galpões de logística deve aumentar em 2015

Fonte: CORENET Global

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O mercado de galpões de alto padrão deve registrar aumento da taxa de disponibilidade este ano. Segundo projeções da consultoria imobiliária Colliers, a taxa deve passar de 18,2% no final de 2014 para 23,4% no primeiro trimestre deste ano. De janeiro até março, a previsão de entrega é de 857 mil metros quadrados de condomínios logísticos de alto padrão no país, enquanto no segundo trimestre estão previstos mais 544 mil metros quadrados. Outros 319 mil metros quadrados devem ser entregues no segundo semestre, totalizando 1,719 milhão de metros quadrados de inventário entregue em 2015.

Com um número tão alto de entregas previstas, o aumento da disponibilidade deve acontecer por conta oferta, e não da demanda, aponta a vice-presidente da Colliers, Paula Casarini. Ela lembra que o mercado de galpões demorou um pouco mais para sofrer com as incertezas políticas porque é ancorado nas cadeias sistêmicas de bens de consumo, de e-commerce e armazenagem em geral. “Os condomínios logísticos são muito usados por empresas de consumo e varejo em geral. No ano passado, o consumo cresceu menos do que estava acostumado a crescer, mas ainda não retraiu. Então a demanda ainda não sofreu tanto”, explica.

Com isso, a procura por estes imóveis tem se mantido estável, mas não deve atingir um nível suficiente para cobrir todo inventário programado para o ano. Em 2014 a absorção foi de 1 milhão de metros quadrados, dentro da média dos últimos anos. Para 2015, a previsão de absorção é parecida. “É muita entrega em um único trimestre para uma absorção média de 1 milhão no ano”, diz a vice-presidente da Colliers.

A executiva também destaca que os locatários estão mais cautelosos. “A demanda existe, mas o negócio leva mais tempo para ser concluído do que antes. Os locatários fazem mais contas, investigam, discutem mais sobre as cláusulas de garantia”, afirma.

Paula lembra que o mercado de galpões passa por uma fase de “superoferta”, com mais imóveis ficando prontos do que locatários interessados em absorver a demanda. “É neste momento que a taxa de vacância aumenta”, diz. Depois, é provável que haja um período de ‘recessão’, quando os preços de fato cairão. “A partir daí deve começar a haver uma recuperação para que o mercado volte a se expandir”, acredita.

O preço médio de locação dos galpões de alto padrão no Brasil ficou estável no ano passado, em R$ 20,50.

Estado de SP
No estado de São Paulo, o inventário no final do ano passado era de 5,907 milhões de metros quadrados. Para o primeiro trimestre do ano são esperados mais 559 mil metros quadrados, enquanto no segundo trimestre devem ficar prontos mais 368 mil metros quadrados. No total deste ano, a previsão de entrega em SP é de 1,246 milhão de metros quadrados de galpões no estado.

A região do estado com maior número de galpões é Jundiaí, com inventário de 1,127 milhão de metros quadrados no último trimestre de 2014. Ali, a taxa de vacância estava em 10,7% no final do ano passado. Em seguida aparece Cajamar, que tinha um inventário de 1,007 milhão de metros quadrados no ano passado, e uma taxa de disponibilidade de 14,1%.

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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