Risco de déficit de energia no Sudeste caiu para 4,9%, diz ministro

Fonte: Valor Online – São Paulo

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Os dados preliminares do mês de abril indicam que o risco de déficit (desabastecimento) de energia elétrica em 2015 caiu para 4,9% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, segundo informou nesta quarta-feira o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que participa de audiência pública na Comissão de Infraestrutura no Senado.

O indicador deve ser referendado na reunião de hoje do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

Em março, o risco de déficit para 2015 no Sudeste/Centro-Oeste era de 6,1%. Na avaliação do governo, o setor elétrico começa a sofrer risco real de falha na entrega de energia ao consumidor quando o risco de déficit é superior a 5%.

Também ao antecipar dados preliminares que serão discutidos à tarde no CMSE, Braga informou que o risco de déficit de energia em 2015 no subsistema Nordeste se manteve em 1,2% entre os meses de março e abril.

População

Durante apresentação aos senadores, o ministro disse que a população tem dado sinais de que está entendendo a necessidade fazer uso racional da energia, respondendo às medidas tomadas pelo governo para enfrentar a crise no setor.

“A população está compreendendo a necessidade de fazer um uso melhor da energia elétrica para que possamos combater o desperdício e buscar o uso mais racional”, afirmou o ministro, ao mencionar que no primeiro trimestre de 2015 houve uma redução do consumo de 1,8%.

Segundo Braga, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentará na reunião de hoje o resultado da fiscalização do atraso na linha de transmissão que vai escoar a energia produzida pela hidrelétrica Teles Pires, em construção na divisa dos Estados de Mato Grosso e Pará, no rio com o mesmo nome da usina.

No mês passado, o ministro afirmou que o governo estava disposto a cassar a concessão da linha de transmissão se não houvesse avanço nas obras de responsabilidade das empresas State Grid e Copel.

Angra 3

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, informou que o Tesouro Nacional deu aval definitivo ao empréstimo de R$ 3,8 bilhões pleiteado pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, junto à Caixa Econômica Federal. “O Tesouro autorizou ontem a segunda contragarantia da Caixa Econômica que permitirá entregar Angra 3 em 2018”, afirmou o ministro ao se referir à usina termonuclear que receberá os recursos.

Segundo nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, a liberação da operação de crédito foi acertada em reunião realizada ontem, terça-feira, entre Braga e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Ao ser concluída, Angra 3 terá capacidade instalada de 1.405 megawatts (MW). O financiamento se destina à aquisição de materiais, equipamentos e serviços estrangeiros.

Conforme revelou o Valor no final de março, a área econômica do governo relutava em flexibilizar a decisão de não dar mais aval do Tesouro Nacional a empréstimos tomados por estatais. Pesava contra os argumentos da ala do governo ligada ao setor elétrico o fato de a usina nuclear ter tido o seu orçamento elevado 50% nos últimos quatro anos.

Na época, Braga teria alertado a Fazenda de que a demora no aval do Tesouro poderia fazer com que Angra 3 fosse entregue depois de 2018, no próximo governo.

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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