Este recente artigo divulgado pelo site ENGENHARIA COMPARTILHADA trouxe o tema voltado para a valorização das atividades de arquitetura e engenharia em ambientes e instalações hospitalares, segundo o engenheiro civil Fumio Araki.
Na realidade, ambientes assistenciais de saúde, assim com laboratórios e indústrias farmacêuticas já integram um setor bastante crítico da engenharia e arquitetura, no que se refere a sua concepção / progeto, sua manutenção e operação. Trata-se de uma edificação com características de MISSÃO CRÍTICA, em vários aspectos.
Vejam, por exemplo, a necessidade de DISPONIBILIDADE de quartos na hotelaria hospitalar, demandando não só uma eficácia na execução e gestão da manutenção, como também demandando por importanes cuidados e requisitos de arquitetura e engenharia, permitindo com que equipamentos e infraestruturas que atendem as áreas de leitos estejam posicionados de forma a permitir a melhor manutenibilidade possível destes ativos.
Trata-se, sem qualquer sombra de dúvida, de uma área especializada, requerendo não só o envolvimento cada vez maior de engenheiros e arquitetos, como também a sua constante atualização em relação aos conceitos e tecnologias / estratégias de projetos e gestão mais modernas.
Neste sentido, algumas instituições de ensino vêm investindo no setor, incentivando engenheiros e arquitetos à abraca-lo. O Albert Einstein – Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa lançou em 2019 dois novos cursos de pós-graduação em seu “cardápio de cursos”, os quais visam preparar profissionais das áreas de engenharia e arquitetura para estes importantes desafios.
Particularmente, concordo com o engenheiro civil Fumio Araki em sua colocação (vide artigo abaixo), quando reforça a potencial valorização deste segmento e área de atuação após esta pandemia. De uma forma geral, as edificações que abrigam áreas assistenciais de saúde requerem um mix de arquitetura moderna, inteligente, atual e funcional, juntamente com a aplicação dos mais modernos conceitos de Gestão de Ativos e de sua manutenção.
Encaminho a seguir não só o artigo jea citado, como também o link das páginas da Web sobre os dois cursos estruturados pelo Albert Einstein.
Boa leitura!
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Fonte: Engenharia Compartilhada
Por: Altair Santos MTB 2330
NA PÓS-PANDEMIA, HOSPITAL SERÁ AMBIENTE DA ENGENHARIA

Crédito: governo do Ceará
Engenharia hospitalar, arquitetura hospitalar, engenharia clínica e engenharia de manutenção hospitalar são profissões em alta diante do cenário de pandemia desencadeado pela COVID-19. Para um dos pioneiros desse setor no Brasil, o engenheiro civil Fumio Araki, hospitais serão ambientes compartilhados cada vez mais por médicos, enfermeiros, engenheiros e arquitetos. “A doença deixou evidente o quanto essas edificações precisam estar com obras, manutenção e equipamentos em dia”, diz.
Ao participar do webinar “O futuro promissor da profissão do engenheiro de manutenção hospitalar, após a pandemia”, promovido pelo INBEC (Instituto Brasileiro de Educação Continuada), Fumio Araki mostra o quanto o projeto de um hospital se diferencia de outras edificações, como instalações industriais e prédios residenciais e corporativos. “São construções com muitas peculiaridades. Hospital é uma eterna obra, que deve ser projetada e executada de acordo com as normas do ministério da Saúde e da ABNT”, afirma.
Sobre as mudanças arquitetônicas que os hospitais tendem a incorporar após a chegada da COVID-19, Fumio Araki aponta no webinar que ventilação e iluminação natural ganharão preponderância nos novos projetos. Os conceitos não são novos. Começaram no século 19, em Paris-França, no Hospital Lariboisiére, que tinha um ambiente ventilado, ensolarado e limpo, diferentemente dos hospitais da época, cuja maioria era insalubre.
Após estagiar no Lariboisiére, a britânica Florence Nightingale – considerada a fundadora da enfermagem moderna – passou a propagar pela Europa a ideia de que hospitais precisavam ser arejados, iluminados e limpos, o que ajudou a derrubar as taxas de mortalidade em ambientes hospitalares. “Com a COVID-19, mais do que nunca hospitais não poderão abdicar de ar fresco e luz natural em suas estruturas”, afirma Fumio Araki.
Entenda cada uma das especialidades relacionadas com projetos hospitalares
Mas o que faz cada uma das especialidades relacionadas com a construção de um hospital? A engenharia hospitalar engloba projeto, construção, manutenção, instalações (elétrica, hidráulica, ar condicionado, gases medicinais, etc.), obras e reformas (predial e instalações). A arquitetura hospitalar cuida do planejamento arquitetônico e atende os seguintes requisitos: expansão da área do hospital, modulação e padronização das instalações, sustentabilidade (de insumos a consumo de energia) e humanização do ambiente.
A engenharia clínica abrange gerenciamento, manutenção e reposição dos equipamentos médicos; inventários e cadastramento dos aparelhos; elaboração de normas e padrões técnicos; treinamentos periódicos aos usuários de equipamentos; cadastro de fornecedores e prestadores de serviços de assistência técnica e monitoração de custos da gestão. Já a manutenção hospitalar é o conjunto de trabalhos para que todo o sistema hospitalar – prédios e equipamentos – esteja em condições de funcionamento e de preservação da vida.
Para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin), Alexandre Ferreli, o espaço hospitalar não se restringe aos especialistas em engenharia hospitalar, arquitetura hospitalar, engenharia clínica e engenharia de manutenção hospitalar. Ele aponta que nas unidades de saúde há espaço para a atuação de outros profissionais do Sistema Confea/CREA. “Temos também engenheiros civis, mecânicos, de produção e biomédica. Cada vez mais os hospitais precisam dos engenheiros para deixar a tecnologia disponível para os profissionais da saúde. Nosso mote é que os engenheiros também ajudam a salvar vidas”, resume.
Acompanhe o webinar “O futuro promissor da profissão do engenheiro de manutenção hospitalar, após a pandemia”
Entrevistado
Reportagem com base no webinar “O futuro promissor da profissão do engenheiro de manutenção hospitalar, após a pandemia”, promovido pelo INBEC.
Contato
celak@amcham.com.br
fortaleza@inbec.com.br
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Seguem os links para os cursos de pós-graduação oferecidos pelo Albert Einstein:
Pós Graduação em Arquitetura Hospitalar: https://ensino.einstein.br/arquitetura_hospitalar_p0770/p
Peos Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar: https://ensino.einstein.br/engenharia_e_manutencao_hospitalar_p1305/p