Novo Código de Obras para a cidade de São Paulo

Fonte: Revista Infra – Mundo Facility

Acesse aqui a matéria em sua fonte.

Arquitetos esperam por aprovação do projeto de lei do novo código para ainda este ano

Iniciada em dezembro de 2013, a proposta de revisão do Código de Obras e Edificações (COE) para a cidade de São Paulo foi finalmente aprovada pela Câmara em julho deste ano. No entanto, ao invés de seguir para a sanção do prefeito Fernando Haddad, o projeto foi parar novamente na gaveta, suspenso pelo Tribunal de Justiça do Estado de SP. De acordo com alguns vereadores, não houve quórum qualificado para sua aprovação, e eles entraram com um mandado de segurança, paralisando todo o processo de tramitação do projeto.

Gilberto Belleza, presidente do CAU/SP – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, diz que a nova proposta do COE é uma aspiração antiga dos arquitetos e lamenta toda essa lentidão. “Trata-se de um avanço na sistemática de aprovação de projetos de construções e reformas na prefeitura de São Paulo, simplificando os procedimentos e reduzindo em muito o prazo de liberação, o que agiliza o início das obras”, diz o presidente. A meta de prefeitura é de que a aprovação saia em até 90 dias. Hoje, há casos de anos ou décadas de espera.

Porém, Belleza alerta que para a proposta ser implantada na sua totalidade, é preciso que os responsáveis na prefeitura tenham uma informação atualizada e padronizada para adotar esses procedimentos. “Para não acontecer justamente o que ocorreu com o último Código, de 1992, que trazia uma série de simplificações, mas que não era atendido em toda sua amplitude pelos responsáveis”, critica o presidente do CAU/SP, apontando que uma das principais alterações na revisão do COE é a definição clara da responsabilidade do poder público e de profissionais privados.

Mas, mesmo não havendo qualquer perspectiva do que deve ocorrer com a proposta a curto prazo, o presidente do CAU/SP espera que o projeto seja aprovado pelo prefeito ainda esse ano, antes que todo o início da discussão para elaboração da nova proposta complete três anos. “Espero que interesses políticos não se sobreponham aos interesses da população, da cidade”, conclui Belleza. 

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
Esse post foi publicado em Brasil, Cidades, Leis, Uncategorized e marcado , , , , . Guardar link permanente.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s