Fonte: Revista Infra – Mundo Facility
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Foi o que aconteceu com mais de 200 mil m² de escritórios, segundo pesquisa da Newmark Brasil
Com base em critérios globais de análise do mercado de escritórios, adaptados ao cenário local, a Newmark Brasil, subsidiária da anglo-americana Newmark Grubb Knight Frank, concluiu um processo de reavaliação do estoque de edifícios comerciais de alto padrão da cidade de São Paulo. A pesquisa apontou que a área ocupada por empreendimentos de classe A e A+ é agora de aproximadamente 4 milhões de m², distribuída, sobretudo, nas regiões Berrini, Marginal Pinheiros, Vila Olímpia/Itaim Bibi, Paulista e Faria Lima.
Um dado relevante apontado pelo levantamento é que 8,5% do estoque avaliado, correspondentes a 210 mil m², caíram da classe A para a classe B.
Segundo a empresa, a pontuação atribuída aos empreendimentos no estudo levou em conta, principalmente, os seguintes quesitos: localização e idade dos empreendimentos, qualidade de elevadores, número de vagas de garagem, tamanho de lajes, disponibilidade de piso elevado, tamanho do pé-direito, recursos de dados, voz, imagem, certificações recebidas e infraestrutura de energia.
De acordo com o executivo responsável pela área de escritórios da Newmark Brasil, Eduardo Cardinali, o investimento na pesquisa teve como objetivo fortalecer o banco de dados da empresa e está atrelado à sua estratégia de negócios nos mercados local e global. Nos próximos meses, diz Cardinali, a Newmark deverá promover um estudo idêntico no mercado do Rio de Janeiro.
A Newmark Grubb Knight Frank é uma das líderes globais do mercado de consultoria de imóveis comerciais. Oferece soluções imobiliárias para empresas multinacionais, investidores institucionais, proprietários e usuários. Sediada em Nova York e Londres, a empresa fatura em torno de US$ 1,5 bilhão, com 320 escritórios no mundo, 12 mil colaboradores e 600 milhões de metros quadrados transacionados.
No Brasil, a Newmark movimentou R$ 800 milhões em transações ao final de 2015. A expectativa para este ano é atingir a cifra de R$ 1,5 bilhão em negócios.