O artigo frisa de forma adequada a importante participação da arquitetura (durante a fase de projetos com o posicionamento do edifício frente ao azimute e até mesmo a sua localização geográfica), assim como a importância de novas tecnologias, como a de ar condicionado (sistemas mais eficientes e inteligentes).
Além disto, cabe também ressaltar como importante:
- A manutenção de fachadas e seus elementos eventualmente mais eficiêntes e especificados na arquitetura, tais como vidros e acabamentos;
- A preocupação com o aspecto “vedação” da edificação quanto a evitar a infiltração de ar externo além do previsto (também nos remete à manutenção);
- Os cuidados básicos e até mesmo especiais da manutenção, assegurando não somente a operação de equipamentos (sua condição para operar), como também e principalmente o seu desempenho. Vejam que, em grande parte do que é hoje realizado pelas equipes de O&M, preocupa-se em MANTER as instalações, no que diz respeito a sua conservação e longevidade, e não necessariamente ASSEGURAR O SEU MELHOR DESEMPENHO, ainda que os equipamentos e sistemas sofram desgastes em função do tempo transcorrido em sua vida útil;
- Os cuidados com a OPERAÇÃO ADEQUADA de seus equipamentos e sistemas, o que demanda o conhecimento do operador não só em relação a sua funcionalidade mas, principalmente, em relação a sua LÓGICA FUNCIONAL, LIMITAÇÕES E DESEMPENHO ESPERADO.
Observem que os dois últimos itens acima demandam a adequada capacitação de suas equipes (treinamento dirigido), o cuidado e a produção de documentação adequada para a O&M e uma GESTÃO MODERNA e amparada por indicadores de performance.
Mais uma vez (como já dissemos aqui neste blog), o gestor não deverá prescindir de ferramentas importantes como indicadores, softwares de gestão e retrocomissionamentos.