Is VRF right for your next project?

O VRV ou VRF, como preferirem, veio para ficar e ganha cada vez mais o seu espaço, não só no Brasil, como em outras partes do mundo, como se pode observar na matéria abaixo.

Também não se tem dúvidas quanto a sua aplicação em locais com múltiplas zonas de climatização que requeiram um controle individualizado, uma maior flexibilização em layouts e em locais onde se tenha um pé direito baixo.

A grande questão, no meu ponto de vista, passa a ser a sua manutenção ao longo da vida útil de uma edificação, pois enquanto um sistema de água gelada nos oferece uma gama de soluções mais “convencionais”, com mão de obra de mercado (excetuando-se a manutenção especializada em resfriadores e microprocessadores) e um maior e mais centralizado controle sobre os parâmetros e ajustes nas zonas ocupadas, o VRV representa hoje um maior custo de manutenção por tonelada de refrigeração instalada, além de pouca flexibilidade na contratação de parceiros de manutenção e operação no mercado.

Isto acaba trazendo sem sombra de dúvidas um impacto nos custos operacionais, além de “acorrentar” um pouco mais as mãos de gestores prediais e de manutenção.

Existe também, considerando tratar-se de um sistema equivalente ao multi-split, a multiplicação de itens e cuidados de manutenção, o que contribui para um pior resultado em uma análise de riscos.

É evidente que estas colocações acima resumem a minha visão e que, certamente, poderá ser contestada por muitos…

É claro que o sistema ganha cada vez mais o seu espaço no mercado de ar condicionado, incluindo a “justificativa” de projetistas quanto a possuir um desempenho energético melhor em cargas parciais (em relação ao sistema de água gelada), mas ainda assim, critico a forma com a qual projetos são definidos sem se considerar a etapa de operação e manutenção deste sistema.

Vejam a seguir a reportagem.

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From: Consulting – Specifying Engineer

By: Amara Rozgus, Consulting-Specifying Engineer, Oak Brook, Ill.

Acesse aqui a matéria em sua fonte.

Variable refrigerant flow (VRF) systems can be specified into a variety of buildings, especially those that require flexibility.

Learning objectives

  • Understand where variable refrigerant flow (VRF) systems should be specified in nonresidential buildings.
  • Know the codes and standards that dictate their design.

According to the 2014 HVAC and Building Automation Systems (BAS) Study conducted by Consulting-Specifying Engineer, the average annual dollar amount of HVAC and BAS products specified is $2.63 million. While this includes traditional products and systems—like air handlers, fans, and pumps—it also includes more nontraditional systems, including chilled beams and variable refrigerant flow (VRF) systems.

Building owners have the option to incorporate VRF systems into their buildings, and these “alternative” system manufacturers field many questions from interested engineers and building owners, though they may not be gaining momentum (see sidebar, “VRF market presents dilemma for engineers”). An overview of these systems and some best practices have been provided by Julianne Laue, PE, LEED AP BD+C, BEMP, senior energy engineer at the Center for Energy Performance, Mortenson, Minneapolis.

Question: Are there any best practices or tips you suggest for engineers considering VRF systems?

Laue: Analyze feasibility of VRF project selection based on energy-efficiency goals, building type, project type, climate, and building size.

Question: What types of projects lend themselves best to specifying VRF systems?

Laue: Any type of commercial construction projects that require high flexibility. Retrofit projects with low floor-to-floor heights are also prospects. Buildings with diverse, multiple zones requiring individual control—office buildings, schools, hotels—are all good candidates.

Question: What are the positive aspects of specifying VRF systems?

Laue: There are several: energy efficiency, design flexibility, quiet operation, ability for individual users to control temperatures, smaller ductwork, lightweight, and the ability to simultaneously heat and cool in zones on the same system.

Question: What are the negative aspects of specifying VRF systems?

Laue: Price per ton is higher than conventional systems, and long refrigerant lines and many fittings increase the potential for refrigerant leaks. There also is a need for supplementary heat in cold climates, and a need for a separate ventilation system.

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Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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