Fonte: PROCEL Info
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Dados da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) revelam que com os novos aumentos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (30) na tarifa da Eletropaulo – de 17,04% para consumidores de baixa tensão (residências) e de 11,73% para os consumidores de alta tensão (indústrias) – a conta de luz das residências mais do que dobrou em apenas 13 meses (113%) e as indústrias pagarão em média 95% a mais pela energia.
“Esse é um momento decisivo para o setor energético brasileiro, apenas em 2015 foram quatro reajustes: em janeiro com a revisão do reajuste tarifário e com a implementação da bandeira tarifária, que afetou todo o País, em março com o aumento “emergencial” da mesma bandeira tarifária e agora por conta da revisão tarifária anual. É inaceitável que o consumidor tenha um custo deste em um país que deveria ter abundância de energia. O Brasil tem um potencial de economia de R$ 13,6 bilhões nos consumidores finais (indústria, comércio, serviço e residencial) a partir da implantação de projetos de eficiência energética. O desperdício atual alcança a marca 52 mil GWh (Gigawatts-hora) ou 60% de tudo que é gerado na hidrelétrica de Itaipu”, explica o presidente da Abesco, Rodrigo Aguiar.
O novo aumento da Eletropaulo passa a valer a partir do dia 4 de julho de afetará 6,7 milhões de unidades consumidoras na região metropolitana da capital paulista.
* Com informações da assessoria de imprensa da Abesco