A prevenção de assaltos começa com um porteiro preparado

Fonte: Revista Infra

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Especialista comenta a polêmica diferença entre seguranças e porteiros

Quando falamos em segurança, nem sempre podemos relacioná-la apenas à força e equipamentos tecnológicos, mas temos também que buscar estratégias que impeçam invasões/assaltos a condomínios e estabelecimentos. Por isso, é extremamente relevante avaliar a postura da portaria e quais atitudes preventivas os profissionais da área estão treinados para executar. É bom lembrar que, apesar de muitos associarem a figura do porteiro a ações ostensivas, eles na prática, fazem a segurança preventiva e exercem função importantíssima de confiabilidade, mas não são exatamente seguranças, ou seja, não possuem e nem podem portar armas.

Recentemente, em Embu das Artes, um porteiro – que tinha registros na polícia – matou um cliente, de 19 anos, em uma Loja. Exercendo sua profissão, de porteiro, ele não poderia portar uma arma de fogo. Um porteiro treinado é essencial para segurança dos condomínios e dos estabelecimentos, pois apesar de não podem utilizar artefato de fogo, ele atua na prevenção de furtos e assaltos.

Na maioria dos assaltos a estes locais, a falha está justamente no momento da averiguação ou liberação de visitantes e prestadores de serviços. Em conjuntos habitacionais, principalmente, há maior incidência de contratação de pessoas despreparadas para a função, desatentas ao entra e sai de moradores, que deixam qualquer um entrar, sem confirmar se os moradores autorizaram ou sem checar as placas dos carros, indo apenas pela marca e cor do veículo, muitas vezes semelhantes a de algum condomínio. Outra falha comum é a entrada de portadores de serviços, como diaristas, pedreiros, encanadores, entre outros, e até entregadores de pizza e fast-food sem uma regra bem definida de controle de acesso, deixando a decisão para o porteiro.

“Os arrastões em condomínios tem se dado em grande parte pela desatenção de porteiros, pois a instrução do funcionário é, hoje, a maior arma de combate contra esses tipos de crimes.”, avalia Jorge T. Margueiro, da GS Terceirização. Todo condomínio possui regras e normas que precisam ser obedecidas por todos, pois um único deslize ou falta de comprometimento põe em risco a segurança do prédio. Um erro muito comum é o controle de acesso à garagem, onde muitos prédios não possuem em sua estrutura condições adequadas para visualização dos veículos devendo ser corrigido com equipamentos de identificação e CFTV.

Investir em treinamento e tecnologia é muito importante neste quesito de segurança e vale a pena investir neste caso. Em serviços terceirizados deve se optar por empresas que adotem estes treinamentos e mantenham funcionários sempre bem colocados e preparados para evitar situações desagradáveis ou até mesmo trágicas. De acordo com o síndico Adalmir Carvalho Monteiro, é interessante este tipo de serviço por dois motivos simples: tranquilidade e segurança.

“O prédio não precisa se preocupar com a ausência de funcionários. Com a terceirizada, outro deverá cobrir o plantão e com a mesma qualidade de serviço. O prédio não precisa fazer o processo de seleção e treinamento dos funcionários e deixa esses encargos ao cuidado e supervisão da empresa que vai aplicar rotinas próprias para tanto, contratando funcionário melhor capacitado, gerando mais segurança e trabalho de melhor qualidade.”, afirma ele.

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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