Consumo de energia cai no mercado livre, mas preços seguem em alta

Fonte: Folha de S. Paulo Online

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Mesmo com dois dias uteis a mais que em 2014, marco deste ano registrou um consumo menor de energia eletrica no mercado livre (que envolve grandes consumidores, como shoppings e fabricas).

A desaceleracao economica fez a demanda no pais diminuir 1,45% no mes, de acordo com indice da comercializadora de energia Comerc. Em janeiro e fevereiro, tambem houve retracoes, de 4% e 5,8%, respectivamente.

“A queda em marco so nao foi tao acentuada como a dos meses anteriores justamente por causa do maior numero de dias uteis”, afirma o presidente da companhia, Cristopher Vlavianos.

Os segmentos de siderurgia e metalurgia (-8,98%) e papel e celulose (-8,15%) puxaram o recuo.

Em relacao a fevereiro, houve um declinio de 0,20% na demanda geral do pais o primeiro do ano quando se comparam meses consecutivos. Janeiro havia fechado com alta de 5,43% ante dezembro e fevereiro com incremento de 3,55% ante janeiro.

O recuo na demanda, porem, nao tem pressionado os precos para baixo. A energia comprada hoje para ser entregue daqui a um ano esta em R$ 270 MW/h. A media historica e de R$ 120 a R$ 150.

No mercado a vista (spot), o valor esta em seu teto R$ 388 MW/h desde janeiro.

“O efeito da seca nos precos e hoje maior do que o da diminuicao do consumo. Mas, em relacao aos reservatorios, que ainda estao em situacao critica, essa queda da demanda e um alivio.”

Normalmente, nesta epoca do ano, o nivel dos reservatorios e de 80%. Hoje, esta em 34% nas regioes Sudeste e Centro-Oeste.

Desoneracoes para exportacao sao menos de 5% do total

Menos de 5% das desoneracoes fiscais concedidas ou modificadas nos ultimos anos pelo governo federal afetam diretamente as exportacoes brasileiras, segundo o escritorio de advocacia Aidar SBZ.

Das 237 medidas anunciadas entre janeiro de 2010 e julho de 2014, apenas oito se referem ao comercio de produtos brasileiros para o exterior.

“E as iniciativas que trazem outros beneficios indiretos, como a desoneracao da folha, se restringem a apenas alguns setores produtivos”, diz o socio Alexandre Gleria.

Os baixos incentivos sao apontados como um dos fatores para a falta de competitividade no mercado internacional e para as exportacoes atreladas a commodities.

“O Reintegra [regime especial para empresas exportadoras] tambem nao beneficia todos os setores e a Zona Franca, que e mais abrangente, e burocratica e carece de mao de obra especializada.”

A expectativa para este ano e que haja ainda menos beneficios para o embarque para o exterior, segundo Gleria.

“O governo revisou beneficios que afetam indiretamente a exportacao e a tendencia e que as medidas diretas sejam ainda mais escassas.”

Bolso dividido

Pouco mais de 35% dos brasileiros entrevistados pela Fecomercio-RJ tinham alguma conta parcelada em fevereiro para ser paga.

O numero e 4,6 pontos percentuais inferior ao registrado no mesmo mes de 2014.

“No ultimo ano, o consumidor foi impactado por um cenario adverso e freou a tomada de credito para contrair novas dividas”, afirma Christian Travassos, economista da federacao.

Tambem houve retracao de 3,2 pontos percentuais no total de pesquisados que informaram ter contas atrasadas. Essa parcela atingiu 16,9%.

Entre as formas de parcelamento mais usadas, o carne ficou em primeiro lugar, com 48,7%, seguido pelo cartao de credito (42,2%).

Os quatro itens mais comprados dessa maneira foram pecas de vestuario (22,2%), eletrodomesticos (21,4%), eletronicos (16,3%) e automoveis (14,6%). Foram ouvidas 1.200 pessoas de 72 cidades.

Desenho… Empresas do projeto Brasil Design, desenvolvido em parceria com a Apex, exportaram cerca de US$ 5 milhoes (R$15,2 milhoes) nos ultimos 12 meses. Os maiores mercados foram EUA, Peru, Colombia e Mexico.

…para fora Os principais servicos prestados foram de design grafico (55,32%), embalagem (42,55%), produto (34,04%), varejo (25,53%), digital (23,40%) e outros servicos (4,26%), como curadoria em exposicao.

Navio A Portonave, terminal portuario de Navegantes (SC), atingiu a marca 4 milhoes de TEUs (unidade de medida equivalente a um conteiner de 20 pes) movimentados. O numero considera as operacoes realizadas desde 2007.

com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e DHIEGO MAIA

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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