Fonte: Revista Brasil Energia – Fevereiro 2015
Acesse aqui a reportagem na íntegra.
Brasil – As redes elétricas inteligentes (REIs) estão mudando irreversivelmente a relação do cliente com a distribuidora, os hábitos de consumo e até mesmo os papéis de cada um, permitindo que o consumidor não apenas compre, mas também produza a própria energia no Brasil. Do inglês “smart grid”, o conceito envolve uma série de tecnologias que levam a rede elétrica da era analógica para a digital, combinando a infraestrutura existente com sistemas de informação e computação, telecomunicações e sensoriamento.
A automação e o uso de tecnologias digitais no setor elétrico é tema da reportagem de capa da revista Brasil Energia do mês de fevereiro. Com o título de “A revolução do quilowatt”, o texto afirma que já é possível operar remotamente linhas de transmissão, hidrelétricas e PCHs.
A reportagem ressalta que essa revolução já começa a se aproximar do consumidor residencial. Por meio de medidores eletrônicos, muito em breve será possível a adoção de modelos tarifários diferenciados, além do monitoramento em tempo real dos gastos pelo consumidor e a geração e envio de energia excedente para a rede.
Além das facilidades que esse sistema pode trazer para o consumidor, as redes inteligentes reduzem as perdas na rede elétrica das distribuidores e podem diminuir em até 24% a demanda de energia nos horários de pico.
A reportagem ainda aborda os grandes investimentos que o governo federal planeja fazer no setor elétrico, implantando as redes inteligentes em todo a rede de baixa tensão e o potencial de crescimento deste mercado, já que o Brasil possui atualmente mais de 74 milhões de unidades consumidoras.