Fonte: Edifícios e Energia
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Espanha – Em vigor desde 2004, o Plano Energético da comunidade autônoma de Madrid teve um impacto significativo, ao longo de uma década de eficiência energética. Ao todo, a economia foi de 16% no consumo de energia da região, segundo contas do governo regional, apresentadas neste domingo (22/02). Entre as várias ações implementadas, o destaque vai para os incentivos à reabilitação e renovação de edificações.
Através dos “Planos Renove”, Madrid concedeu mais de 115 milhões de euros de incentivo econômico a ações de reabilitação particular. Os incentivos econômicos contribuíram para aproximadamente 700 mil ações nesta área, abrangendo a renovação de janelas, caldeiras, sistemas de aquecimento central ou instalações elétricas, entre outros. O governo regional estima que este mecanismo possa ter contribuído para uma economia energética de cerca de 200 mil toneladas equivalentes de petróleo e para a reduzir a emissão de um milhão de toneladas de CO2. No caso da administração pública, foi promovida a reabilitação energética de todas as edificações da região.
Mesmo assim, o Plano Energético desenvolveu-se de forma bem mais abrangente, incluindo ações de divulgação e formação, modificações legais relativas aos certificados de eficiência energética ou promoção do gás natural.
Na estratégia, houve também lugar à promoção de projetos-piloto e de demonstração. Este foi o caso, por exemplo, da iniciativa da reforma das instalações elétricas nas Escolas Tecnológicas de Engenharia de Minas e Energia, mas também do plano de economia de energia do metrô de Madrid, que se traduz em medidas como a implementação de tecnologia LED, otimização de ventilação dos túneis ou ajustes de tensão elétrica.