Fonte: Edifícios e Energia
Acesse aqui a matéria em sua fonte.
Portugal – O Banco Mundial acaba de lançar seis novos guias para ajudar quem está à frente das cidades a integrar soluções de eficiência energética na formulação de estratégias e programas.
No trabalho, desenvolvido pelo Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético (ESMAP), incluem-se orientações para uma melhoria do desempenho energético dos edifícios – Improving Energy Efficiency in Buildings-, no qual são indicadas abordagens para uma maximização do potencial do parque edificado das cidades. Melhorar as técnicas de concepção e construção – reduzindo o peso do aquecimento, arrefecimento e ventilação -, introduzir medidas para a otimização dos edifícios e substituir equipamentos com elevado consumo de energia e, por último, fazer uma gestão ativa da utilização energética são as três formas apontadas para tornar edifícios residenciais, públicos e comerciais mais eficientes.
O guia aborda a eficiência energética em novos edifícios fazendo referência ao reforço das normas obrigatórias nesta matéria e ao encorajamento que deve ser feito a investidores e projetistas para ir mais além do que determinam as metas. O guia também aborda aspectos como reforma de edifícios municipais, públicos, comerciais e residenciais.
Um dos exemplos que se destaca neste âmbito é o de Kiev, na Ucrânia. Depois da reforma de edifícios públicos, em meados de 2000, a cidade reduziu em 26% as necessidades de uso de energia para aquecimento, proporcionando edifícios mais confortáveis. Medida semelhante teve Cingapura, com a sua estratégia focada na eficiência (Green Mark Scheme), aumentou o número de edifícios sustentáveis de 17 em 2005 para 1700 em 2013. O Green Building Masterplan delineado pela cidade ambiciona conquistar um parque edificado onde, em 2030, 80% dos edifícios são ‘verdes’.
“As cidades precisam tomar decisões difíceis quanto aos investimentos, por isso é importante voltar ao início e perceber onde é que estão as oportunidades, quais as medidas que oferecem o maior potencial de melhoria da eficiência energética, a que setores se deve dar prioridade e quais são as barreiras à implementação”, explicou Anita Marangoly George, diretora sênior do Energy and Extractives Global Practice do Banco Mundial.
As novas notas do ESMAP integram ainda orientações sobre procura, financiamento, transportes ou planejamento urbano.