Fonte: Salmerão
Acesse aqui a matéria em sua fonte.
Se as indústrias implantarem ações de eficiência energética e realizá-las de forma adequada e segura conseguirão uma economia direta entre 25 e 40% a menos em sua conta de energia. Sem contar outros ganhos indiretos como a redução no custo de sua produção e no ganho significativo em uma margem de lucro.
Com essas melhorias, o impacto que o preço final de cada produto oferece poderá ser sentido, elevando mais a competitividade da indústria num mercado globalizado. Isso porque o setor industrial é responsável em aproximadamente 46% do consumo total de energia elétrica no país, onde somente os motores de cada absorvem 51% da energia consumida.
Quando se trata em fazer redução de desperdícios e economizar mais energia, entre as principais recomendações estão a otimização do sistema motor-equipamento, correção do fator de potência baixo, substituição de motores superdimensionados e redução dos picos de demanda.
Tendo em vista os diversos tipos de motores elétricos que existem, o que mais têm significado no mercado nacional é o de motor de indução trifásico, pois este usa 75% do consumo total de energia elétrica em força motriz.
O volume anual de venda de tais motores se torna muito representativo e só no mercado brasileiro existem duas linhas distintas de fabricação para motores em potência de até 250 cv: a linha de alto rendimento e a linha padrão mais eficiente.
Ao considerar apenas os motores usados nas indústrias, no caso de motores maiores que 30 cv, a transformação da energia elétrica à energia mecânica vai acumular uma perda de 10% de rendimento. Agora, se considerarmos a iluminação industrial, podemos dizer que as lâmpadas em LED de boa qualidade podem se tornar um fator importante de vantagem competitiva, reduzindo custos operacionais, proporcionando uma economia na conta de luz, aquisição de materiais, mão de obra e melhora no desempenho do sistema de ar condicionado no caso de uma área industrial mais sofisticada.