Fonte: JVA
Divulgação: Procel Info
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Brasil – Até junho de 2016, algumas lâmpadas incandescentes estarão fora de circulação no Brasil de acordo com a portaria interministerial n° 1007/2010, que estabelece níveis mínimos de eficiência energética para lâmpadas incandescentes. Esses níveis mínimos não serão atendidos porque a tecnologia não dispõe dessa eficiência e assim lâmpadas incandescentes deixarão de circular no Brasil até 2016. A substituição dessas lâmpadas no país está sendo feita de forma gradativa e novas tecnologias estão chegando ao mercado.
Com o objetivo de contribuir para essa substituição e estimular o uso de tecnologia econômica e sustentável, o Grupo Neoenergia, por meio das distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, lançaram o projeto de troca de lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas por lâmpadas LED, em parceria com a Philips, o Home Center Ferreira Costa e o Armazém Pará. O projeto integra o Programa de Eficiência Energética da Coelba, Celpe e Cosern regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
No Vale do Aço, o volume de vendas de lâmpadas LED (sigla em inglês que significa diodo emissor de luz) cresceu 50% no primeiro semestre de 2014, em comparação com o mesmo período do ano passado. Quem garante é Warlington Rodrigues, gerente de uma loja especializada em material elétrico e iluminação, com filiais em Ipatinga e Timóteo.
“As pessoas mais esclarecidas e que se preocupam com o meio ambiente estão procurando adquirir as lâmpadas de LED. Ainda há resistência de algumas pessoas, que acreditam que o investimento nessas lâmpadas é maior. O mesmo fenômeno ocorreu quando surgiram as fluorescentes compactas, que vieram para substituir as incandescentes comuns”, observa Warlington.
As lâmpadas de LED são bem mais econômicas. Daí a necessidade de se desmistificar a ideia de que o investimento nesses modelos é alto. “As lâmpadas LED duram em média de 20 mil a 50 mil horas, dependendo do modelo e de como elas são usadas”, informa o especialista.
Modelos e preços
Atualmente, o preço de uma lâmpada LED varia bastante conforme o modelo. A dicroica, uma das mais simples, custa em média R$ 15. O preço da fluorescente tubular gira em torno de R$ 50. A bulbo custa cerca de R$ 60.
Conforme Warlington Rodrigues, a tendência é que os preços despenquem. “Há três meses, a lâmpada modelo bulbo era vendida por R$ 118. Hoje esse valor é bem menor. Portanto, a tendência é que os preços das lâmpadas LED caiam gradativamente”, projeta.
Como usar corretamente?
Para que as lâmpadas de LED sejam ainda mais econômicas, é preciso tomar alguns cuidados básicos, conforme alerta Warlington Rodrigues. “A lâmpada LED precisa de ventilação para dissipar calor. Então, não é interessante, do ponto de vista econômico, colocar as lâmpadas dentro de determinadas luminárias, como a de embutir ao solo, por exemplo”, diz.
Também não é viável colocar as lâmpadas de LED dentro de luminárias próprias para o chão. Neste caso, a umidade reduz a vida útil dessas lâmpadas.
Principais vantagens das lâmpadas LED:
– São ecologicamente corretas, pois não possuem gases tóxicos e metais pesados na sua composição, diferentemente das lâmpadas fluorescentes, que possuem mercúrio;
– Não emitem raios ultravioleta;
– São lâmpadas bivolts, que aceitam uma variação de corrente elétrica, preservando assim a sua vida útil;
– Funcionam com 90 volts a 240 volts, tendo maior resistência às oscilações que ocorrem na corrente elétrica;
– Têm menor consumo em watts e maior fluxo luminoso, com isso gasta-se menos energia e, automaticamente, paga-se mais barato na conta de energia.
Lâmpada de 60 watts é coisa do passado
Nesse processo de substituição de lâmpadas ecologicamente incorretas pelas de LED, as de 60 watts já fazem parte do passado. Desde 1º de julho, passou a vigorar no país a legislação que restringe a produção, importação e comercialização de lâmpadas incandescentes. Desde 2013, não se pode mais fabricar ou importar as lâmpadas incandescentes de 150 e 100 watts e, agora, essa proibição passa a valer também para a lâmpada mais tradicional no uso doméstico, a de 60 W. A regulamentação consta na Portaria Interministerial n° 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia.
Com base nessa portaria, as lâmpadas incandescentes com potência de 60 watts ainda terão uma sobrevida de um ano, prazo máximo que os varejistas poderão comercializar seus estoques. A expectativa do comércio é que os estoques terminem antes desse prazo.