ABNT NBR 12.229: A inspeção e a manutenção das mangueiras de incêndio

Em uma recente publicação, a Equipe TARGET trouxe um importante tema que transita entre as áreas de segurança e manutenção, em nossos empreendimentos residenciais e comerciais.

Segurança porquê se refere ao sistema de combate a incêndio instalado em edificações dotadas de sistemas de HIDRANTES, sistema este dotado de uma estação central de bombeamento de água até as caixas de hidrantes, onde se poderá observar a existência de mangueiras flexíveis, bicos para a formação dos jatos e chaves “Storz” para a fixação das mangueiras a saída do registro. Também se torna importante destacar aqui a necessidade de uma vistoria periódica de bombeiros civis na instalação, a fim de que se assegure a permanência e a preservação destes itens no interior das caixas de hidrantes, prontas para o uso quando solicitadas.

Manutenção, pois o desempenho deste importante sistema de combate a incêndio demandará por cuidados que englobarão:

  • A manutenção dos conjuntos moto-bomba implantados e de seus respectivos componentes e dispositivos de controle
  • A realização periódica de testes funcionais e/ou performance nestes equipamentos, sendo importante que estes testes sejam sempre acompanhados ou de conhecimento da área de segurança e dos bombeiros civis no empreendimento
  • A manutenção das redes de combate a incêndio e de todos os componentes (tubulações, válvulas de bloqueio, acessórios, identificações visuais, suportes, etc) que as compõem e que, em parte, estão contemplados na ABNT NBR 16.021 – Válvulas e acessórios para hidrante – Requisitos e métodos de ensaio
  • A manutenção das caixas de hidrante incluindo o seu gabinete, fechaduras ou trincos, vidros para a inspeção, registro e válvula (ABNT NBR 13.714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio e NBR 16.870 – Abrigos para mangueiras de incêndio e acessórios – Requisitos e métodos de ensaio)
  • A manutenção de sinalizações no piso
  • A manutenção de sua mangueira de incêndio conforme preconizado na ABNT NBR 12.779: Mangueira de Incêndio – Inspeção, Manutenção e cuidados

Não haverá como assegurar o desempenho do sistema se todos os componentes que o integram e seus respectivos cuidados, incluindo testes e ensaios periódicos, não forem observados pela equipe local de planejamento, operação e manutenção.

Embora muitas vezes seja esta atividade considerada uma “bola dividida” com a área de segurança, isto não deveria ocorrer em nossas operações, haja vista a clara atribuição da área de manutenção em garantir o seu bom estado de conservação e performance ao longo da vida útil de projeto.

Vejam na sequência a boa matéria divulgada pela Equipe Target em seu site, no que tange as mangueiras de incêndio.


A inspeção e a manutenção das mangueiras de incêndio

Fonte: Equipe Target

Acesse aqui a matéria diretamente em sua fonte.

Qual a aparelhagem necessária para o ensaio hidrostático? Como devem ser feitos os reparos nas mangueiras que apresentem vazamento? Quais são os cuidados de preservação das mangueiras? Como deve ser executado o ensaio de mangueiras especiais? Essas perguntas estão sendo respondidas na NBR 12779 de 01/2009 – Mangueira de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados.

NBR 12779 de 01/2009 – Mangueira de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados fixa os requisitos mínimos exigíveis quanto à inspeção, manutenção e cuidados necessários para manter a mangueira de incêndio aprovada para uso. Aplica-se às mangueiras fabricadas conforme a NBR 11861.

Para o controle e identificação da mangueira, deve ser realizada inspeção a cada seis meses e a manutenção a cada 12 meses de toda a mangueira em uso. Recomenda-se maior frequência de inspeção para as mangueiras tipos 2, 3, 4 e 5 que estejam expostas a condições agressivas, tais como ambiente quente, úmido e ou impregnado de produtos químicos e derivados de petróleo. A edificação ou área de risco não pode ficar sem mangueiras durante o período de inspeção ou manutenção.

A mangueira, após ter sido utilizada em combate de incêndio, deve ser encaminhada para manutenção, a fim de se manterem as condições mínimas exigidas para uso. O serviço de inspeção e manutenção deve ser realizado por empresa capacitada. Toda mangueira deve receber uma identificação individual realizada por empresa capacitada, a partir de sua primeira manutenção.

Esta identificação deve ser feita em local visível no corpo da mangueira próximo à extremidade ou na união, com as seguintes informações mínimas: nome do executante; data do ensaio (mês/ano); validade: 12 meses. O método de marcação não é especificado, mas deve ser prevista boa funcionalidade nas condições de arraste da mangueira, durabilidade mínima de um ano, resistência à água e intempéries, não deslize pelo corpo da mangueira e não dificulte o manuseio da mangueira durante a sua operação.

Como exemplos, podem ser citados a cinta tipo fivela, confeccionada em material plástico; a abraçadeira plástica numerada (tipo lacre); a etiqueta em vinil colada na luva da união; e a etiqueta em vinil (tipo cinta) colada no corpo da mangueira, junto à união. Após a inspeção, devem ser registrados e armazenados todos os parâmetros observados que atestem ou não as condições de integridade física da mangueira.

Após a manutenção, deve ser emitido um relatório que comprove ou não a aprovação da mangueira. Quando realizadas, simultaneamente, a inspeção e a manutenção, pode ser emitido um único relatório aprovando diversas mangueiras, desde que cada uma delas esteja relacionada no relatório.

O relatório deve ter como informações mínimas: identificação, fabricante, diâmetro, comprimento, tipo, inspeção ou manutenção, data de execução, data da próxima inspeção e/ou manutenção, nome e assinatura do responsável pela inspeção e/ou manutenção. No relatório deve constar: Declaramos que as mangueiras abaixo relacionadas foram inspecionadas e/ou manutenidas conforme a NBR 12779 e que obtiveram aprovação ou condenação de acordo com o resultado apresentado. Este relatório deve ser mantido até a próxima inspeção/manutenção.

O usuário deve ser orientado pela empresa capacitada, por meio de informações a serem fornecidas junto com a mangueira, a manter os registros de inspeção e o último relatório de manutenção como documentos comprobatórios de aprovação da mangueira para uso em combate a incêndio. A empresa capacitada deve fornecer ao usuário instruções que contenham os cuidados de preservação, conforme o Anexo A.

Deve-se realizar a inspeção visual e dimensional na mangueira verificando: a identificação na mangueira (fabricante, norma e tipo); o relatório de ensaio da mangueira e respectiva validade; o acoplamento das uniões (os flanges de engate devem girar livremente); o anel de vedação de borracha, interno à luva da união, nos engates das uniões e adaptadores; o comprimento da luva da união, conforme especificado nessa norma no item C.2. Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade de acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira.

É permitido utilizar a chave de mangueira para efetuar o acoplamento. Esta verificação pode ser feita pelo usuário. Como resultado da inspeção e disposição, se não houver a identificação de fabricante, norma e tipo, não se deve emitir o relatório.

Se houver a identificação de fabricante, norma e tipo, os seguintes resultados e disposições são possíveis: se a mangueira for tipo 1 em instalação comercial ou industrial, no relatório deve constar: A mangueira tipo 1 não é indicada para uso comercial ou industrial; a sua utilização nestes locais está em desacordo com a recomendação normativa. No caso de um acidente ou sinistro, o responsável ou proprietário está sujeito a responsabilidade civil e criminal, além de eventual problema de ressarcimento do seguro. Recomenda-se a sua substituição por no mínimo mangueira tipo 2.

Na inexistência de relatório ou validade vencida, deve-se encaminhar para manutenção. Se houver dificuldade para acoplamento das uniões, encaminhar para manutenção e na ausência de anel de vedação nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento, fendilhamento ou corte, deve-se encaminhar para a manutenção.

Para a mangueira tipo 2 a 5, empatada com união de luva curta, no relatório deve constar: A união luva curta (luva de empatamento menor que 40 mm) não é indicada para uso comercial ou industrial. A sua utilização nestes locais está em desacordo com a recomendação normativa. No caso de um acidente ou sinistro, o responsável ou proprietário está sujeito a responsabilidade civil e criminal, além de eventual problema de ressarcimento do seguro. Recomenda-se a sua substituição por união adequada conforme a NBR 14349.

As mangueiras que apresentem vazamento nas proximidades das uniões podem ser reparadas. Se reparadas, deve ser utilizada a prática usual de corte e reempatação, desde que sejam observadas as condições previstas nessa norma no item empatação, descrita abaixo.

As uniões que apresentem deformações no engate, soltura do flange de engate em relação à luva de empatamento ou vazamento em partes metálicas devem ser substituídas por novas, desde que observadas as condições previstas em empatação, descrita abaixo. Caso ocorra vazamento pela vedação frontal de borracha (gaxeta), deve-se substituí-la por peça original.

No caso da reempatação, a mangueira, após manutenção que obrigue redução em seu comprimento, somente deve retornar para uso caso a redução seja de no máximo 3% de seu comprimento nominal. A união deve ser substituída por uma nova, conforme NBR 14349.

No caso de a união ter sido produzida segundo normas estrangeiras, a sua substituição deve ser feita por outra segundo o mesmo padrão. Na reempatação, a substituição da união é necessária devido à deformação da luva quando da empatação original. Antes da reempatação convém que seja analisado o estado da mangueira. Há risco de ocorrerem furos ou rompimento durante o ensaio hidrostático, sendo conveniente se comunicar ao usuário sobre este risco.

Publicado em Artigos Tecnicos, Normas Técnicas | Com a tag , , | Deixe um comentário

O mundo caminha para a obrigatoriedade em projetos sustentáveis e de baixa emissão…., e o Brasil…

A Austrália recentemente divulgou que novas edificações residenciais ou renovações / reformas com valores acima de AUS$ 50.000 terão de atingir as metas estabelecidas pelo programa de eficiência 7-Star Energy Efficiency, já a partir de outubro do próximo ano, para o estado de NSW.

O informativo ainda ressalta que grandes empreendimentos comerciais terão de apresentar projetos que atinjam a condição “net-zero”, comprovando que tais novas edificações assegurem 100% de uso de energias consideradas como renováveis a partir de 2035, caso desejem o “sinal verde” para a continuidade do projeto.

Trata-se de mais um pais que estabelece metas importantes para a natureza e preservação do meio ambiente a serem seguidas em novos projetos, a exemplo de outras comunidades no velho continente. Além de metas, alguns países têm possibilitado incentivos para novos projetos, levando a sério o processo de fiscalização e controle que deverá ser ampliado nos próximos anos.

A reportagem abaixo apresentada pelo “The Sidney Morning Herald” e assinada por Natassia Chrysanthos tras esta importante preocupação na região da Oceania.

Ao olharmos para o “nosso quintal”, me questiono sobre a ausência de incentivos para as áreas de fabricação, projetos e construção, sejam estes através de benefícios tarifários (redução de impostos que tornem mais acessíveis tais tecnologias) ou mesmo fiscais para os proprietários e investidores, tornando tais soluções mais “palatáveis” em seu CAPEX.

Paralelamente, ainda nos deparamos com o baixo contingente e a falta de capacitação de nossos organismos de fiscalização, incluindo a sua completa omissão sobre a identificação e penalização de descumpridores de leis e normas, tal como ocorre em relação ao PMOC para o setor de AVAC-R.

Segue abaixo a matéria divulgada pelo “The Sidney Morning Herald que está em inglês, para aqueles que desejem conhecê-la.

Tougher energy efficiency rules set for new homes and renovations

Fonte (Source): The Sidney Morning Herald

Por (By): Natassia Chrysanthos

Clique aqui para acessar a matéria diretamente em sua fonte / Click here to read this article directly from its source.

New homes and renovations costing more than $50,000 will have to meet a 7-star energy efficiency rating from October next year in NSW under upgraded rules that will force developers to play their part in driving down the state’s emissions.

Large commercial developments, as well as big state projects, will also have to submit a “net-zero statement” that shows their buildings are either all-electric or can fully convert to renewable energy by 2035 if they want a green light to proceed.

All new homes and renovations over $50,000 will have to meet higher energy efficiency standards from next October.CREDIT:PAUL ROVERE

NSW Treasurer Matt Kean and Planning Minister Anthony Roberts will announce the measures on Monday as they unveil the NSW government’s latest sustainable housing state environmental planning policy (SEPP), which has been under scrutiny since the ambitious policy framework of former planning minister Rob Stokes was scrapped earlier this year.

New homes and renovations will have to reach a 7-star rating on the Building Sustainability Index, as opposed to the current minimum of 5.5, which could mean adding solar panels to household roofs, increasing insulation or converting gas hot water systems to a heat pump system. It is the third increase to the standard since it was introduced in 2004.

The government will also start tracking greenhouse gas emissions in residential building materials, by requiring that people calculate and report the carbon contained in the construction material they use. It will develop an online calculator service and its findings will be used to inform future policy.

Roberts, who returned to the planning role at the end of last year, said the measures would play a key role in helping NSW reach zero emissions by 2050.

“We need to ensure the places we live, work and stay in are more comfortable – all while we save people money on their power bills and contribute to our net-zero target,” he said.

NSW Treasurer Matt Kean said the new standards would drive “more energy-efficient homes from Bondi to Broken Hill and beyond, with better design, better insulation and more sunlight”.

He said people living in new high-rise apartments in suburban Sydney would save up to $150 each year, while power bills for new homeowners in western Sydney would be reduced by $720 each year. That saving could reach $970 in regional NSW.

Kean said the requirements for new commercial developments, such as hotels and offices, would ultimately reduce their operating costs, while the reporting requirements for building materials could “inform future benchmarks and ensure NSW keeps pace with the national trajectory for low-energy buildings”.

Sustainability measures for new builds were contained in an earlier draft Design and Place SEPP, led by Stokes, which was intended to be a wide-ranging design and sustainability blueprint guiding development in the post-COVID world.

But Roberts controversially ditched the framework earlier this year, saying it was too complicated, costly and placed a regulatory burden on developers.

His move in April to scrap the policy – which had featured design requirements such as green spaces and bicycle amenities in new developments – was criticised by architect and environmental groups but welcomed by developer groups and the property council.

Roberts told the Herald that the new measures to be announced on Monday would strengthen the sustainability and environmental aspects of Stokes’ original Design and Place SEPP.

However, the design elements will remain shelved and left to the discretion of developers.

“As the Minister for Planning and Minister for Homes, I remain committed in achieving our emissions targets in response to climate change,” Roberts said. “I didn’t shy away from removing elements that would have made housing even more unaffordable for people across NSW.”

The Morning Edition newsletter is our guide to the day’s most important and interesting stories, analysis and insights. Sign up here.

Publicado em Artigos Diversos, Sustentabilidade | Com a tag , , | Deixe um comentário

O edifício “krill”

Para aqueles que nunca ouviram falar sobre o “krill”, ele é o nome coletivo dado a um conjunto de espécies de animais invertebrados e muito semelhantes ao camarão.

Fonte: Wikipédia

Segundo ainda a Wikipédia, estes pequenos crustáceos são extremamente importantes organismos do zooplâncton, especialmente porque servem de alimento a baleias e outros mamíferos aquáticos, além de peixes e outras espécies. Na realidade, estas pequenas criaturas ocupam o que se pode chamar de “fundo” da cadeia alimentar.

No entanto, alguns pesquisadores de Harvard têm estudado uma interessante característica destes pequenos seres, no que tange a sua capacidade natural de controlar o efeito do sol em sua pele, através de minúsculos pigmentos que alteram a sua cor (para o alaranjado), assim que percebem a incidência dos raios solares. Este interesse dos pesquisadores se deve ao fato de que nos EUA, por exemplo, 40% de toda a emissão de gases causadores do efeito estufa se originam a partir do uso de sistemas prediais em edifícios, como o aquecimento, a climatização e sistemas de iluminação.

Adiciona-se a esta preocupação a vital influência de fachadas nestes edifícios sobre tais desempenhos destes sistemas, razão pela qual os modelos de certificação de edifícios sustentáveis têm se atido a este cuidado, através de pontos específicos em suas respectivas normas.

Os pesquisadores acreditam ser possível aprender com a evolução natural destes pequenos seres vivos, desenvolvendo uma tecnologia que complemente os nossos modelos construtivos de fachadas, reduzindo substancialmente o impacto dos raios solares e, consequentemente, da sobrecarga exercida sobre os sistemas prediais e a geração de gases que promovem o efeito estufa.

O artigo está em inglês, mas é muito interessante ao narrar, ainda que de forma sucinta, a tese desenvolvida por este grupo de pesquisadores em Harvard. A matéria foi publicada pela BLOOMBERG – US EDITION e recentemente compartilhada pela ASHRAE em seus jornais periódicos.

Recomendo a sua leitura não somente aos apaixonados por projetos sustentáveis, como também àqueles que buscam por atualizações em relação as novas tecnologias da construção.


Navigator: The Krill Building

Fonte (Source): Bloomberg – US Edition

Por (By): Sarah Holder

Click here to read this article directly from its source.

Thanks, krill! Photographer: Daniel Leal/AFP via Getty Images

Welcome to today’s edition of Navigator, CityLab’s biweekly Saturday newsletter.

You may know krill for their role as whale food. Most stories about these teeny shrimp-like crustaceans are told from the perspective of their many predators; they live near the bottom of the ocean food chain and get devoured in huge numbers by fish, seabirds and marine mammals. (A blue whale can inhale 16 tons of the microscopic decapods daily.) But krill are complex creatures in their own right. And they may have a lot to teach us about how to make buildings more energy-efficient.

In a recent paper published in Nature, a group of University of Toronto researchers propose adapting an HVAC technique from Antarctic krill, which use pigments stored in their skin to protect themselves from the sun. They’re developing a product that could do something similar for building facades. In the US, 40% of all greenhouse gas emissions come from buildings and their associated heating, cooling and lighting systems. 

“If we could learn from biological organisms that keep their ‘indoor environments’ comfortable much, much more efficiently using techniques that they’ve evolutionarily developed over millions of years, maybe we could make our built infrastructure at least a fraction as efficient,” says Raphael Kay, the lead author on the paper and now a research fellow at Harvard’s school of engineering. 

Krill store sacs of pigment in their skin that allow them to instantly change color from white to orange, acting like highly responsive curtains. “When they sense that the sunlight level is too high,” says Kay, “they will send a signal from the brain to these tiny little dots of pigment, saying, ‘Un-clump yourself,’ basically.”

Credit: Nature Communications

Kay and his team want to apply this principle to buildings by making windows filled with two types of fluid: one that absorbs sunlight, and another that allows it pass through. 

“When the window doesn’t have any pigments in it, it looks like a regular window,” Kay says, “except secretly there’s a layer of fluid in it that lets sunlight come in.” To block sunlight, pigmented fluid is injected through tubes, dispersing through the skin of a skyscraper and allowing the building to keep cool, krill-style. The authors speculate that such a system could be cheaper and more efficient than current “active shading” methods being developed for green buildings.

Looking to the nature for engineering inspiration is as old as technology itself, but such biomimetic design is particularly hot right now — architects are borrowing from trees, termite mounds and polar bears in search of better ways to build. I personally am excited about looking up to see a ton of apartment buildings with windows oozing like a lava lamp. (Kay says there’s the potential to introduce different colors at different times of day, to link up to our circadian rhythms.)

But even more exciting to the researchers are the environmental implications of having digitally controlled, finely tuned solar shades that cost very little to install. In their models, they say energy consumption was reduced by more than 30%.

Thanks, krill!

Publicado em Artigos Tecnicos, Sustentabilidade | Com a tag | Deixe um comentário

7o Workshop de Comissionamento de Instalações tem a sua grade divulgada e inscrições abertas

ABRAVA e seu DN- Comissionamento divulgam a grade e as condições de participação no 7o Workshop de comissionamento de instalações a ser realizado de forma híbrida (presencial em BH e online) no próximo 18/10 e totalmente gratuito

Aos interessados, segue o link para a inscrição e a grade divulgada:

Fonte: ABRAVA

Importante ressaltar que o evento será realizado no formato HÍBRIDO e 100% gratuito, com inscrições já liberadas no link acima.

Publicado em Comissionamento, Cursos & Seminarios / Congressos | Com a tag , , , | Deixe um comentário

O futuro de nosso trabalho está em “movimentação” e mudando…

Esta pequena matéria que abordou um dos temas apresentados na CSIA (Control System Integrators Association) Executive Conference realizada em Junho na cidade de Denver – Colorado trouxe não somente a visão de que a Pandemia alterou a forma como enxergamos os nossos locais de trabalho e a discussão sobre a real necessidade de nos mantermos 100% nos escritórios, como também trouxe aspectos interessantes, como a importância de se aculturar jovens valores em nossas corporações (missão, valores, contatos / networking e transferência de experiências), antes de “soltá-los” para um trabalho home-office.

A matéria está em inglês, mas é curta e interessante, principalmente por tratar-se de uma apresentação feita por profissionais que atuam no sistema de integração e automação.

Segue o link da matéria.

Courtesy: Chris Vavra, CFE Media and Technology

Fonte: Control Engineering

Publicado em Artigos Diversos | Com a tag , , , | Deixe um comentário

Asbrav abre inscrições para o Mercofrio 2022

Fonte: Blog do Frio

A Associação Sul-Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav) abriu as inscrições para a 13ª edição do congresso Mercofrio.

Com o tema “Mudanças Climáticas e Saúde: Uma nova ordem está no ar”, o encontro técnico será realizado de 13 a 15 de setembro, no Barra Shopping Sul, em Porto Alegre (RS).

Segundo os organizadores, especialistas de diversas áreas debaterão os assuntos mais importantes da atualidade no segmento.

Alguns dos eixos centrais das palestras serão eficiência e inovação em sistemas de água gelada, novos fluidos refrigerantes, novas tecnologias de projeto, aperfeiçoamento de projetos com a utilização da tecnologia BIM, descarbonização ou tecnologias para neutralidade de carbono, bombas de calor como tendência para tecnologia de aquecimento, qualidade do ar interno (QAI), tecnologias em refrigeração, ventilação e renovação de ar, simulação termoenergética de edificações, entre outros.

Os interessados em participar do congresso devem preencher o formulário de inscrição disponível neste link. As vagas são limitadas.

A organização informa que há descontos para estudantes de graduação e de cursos técnicos, associados à Asbrav ou às filiais estudantis da Ashrae. Também há descontos para associados a entidades coligadas à Asbrav.

Publicado em Cursos & Seminarios / Congressos | Com a tag , | Deixe um comentário

Revitalização do Rio Pinheiros em SP – Será que agora vai…

Em 1987, eu trabalhei muito próximo ao Rio Pinheiros na Capital Paulista, ouvindo histórias vividas por um dos fornecedores da planta industrial onde trabalhava, no que se referia a brincadeiras de criança e disputas de natação às margens do rio.

Ouvi também neste mesma época rumores sobre o projeto de sua revitalização, informação esta que ouviria novamente em 2005, há pouco menos de 20 anos atrás, de um dos engenheiros idealizadores do projeto de revitalização, durante uma conversa informal.

Estamos agora em 2022 e acabo de ler no Jornal do Engenheiro uma bela matéria escrita por Soraya Misleh, a respeito do projeto de revitalização que envolverá o tratamento dos córregos que desaguam no rio.

Torço realmente para que este “novo” programa de revitalização seja levado a sério e sem os “tradicionais” desvios que são frequentes entre os nossos políticos…

Segue abaixo um pequeno trecho da matéria e o link de acesso, para aqueles que desejarem conhecer um pouco mais sobre o programa.


Engenharia a serviço da revitalização do Rio Pinheiros

Fonte: Jornal do Engenheiro

Por: Soraya Misleh

“Programa Novo Rio Pinheiros” em implantação. Foto: Cerca da Ponte Cidade Jardim/Itamar Rodrigues

A triste realidade de conviver com um esgoto a céu aberto na Capital será coisa do passado, caso o projeto de revitalização do Rio Pinheiros seja bem-sucedido. Não significa que será possível nadar, pescar e realizar navegação recreativa em suas águas, como ocorria há cerca de um século, atividades que permanecerão apenas na memória, mas os paulistanos poderão aproveitar o seu entorno para lazer sem se preocupar com mau odor e desfrutando da paisagem mais aprazível.

“Não vai ter pessoas tomando banho no rio”, atesta Itamar Rodrigues, diretor de geração da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), detentora do canal. Segundo ele, contudo, a melhora das condições de vida já é “bastante perceptível”. “Hoje já não tem mais cheiro”, assegura.

O odor fétido tristemente se tornou parte da realidade no entorno ao longo da expansão urbana por décadas. Como revela vídeo produzido em 2014 pela Associação Águas Claras do Rio Pinheiros, a canalização e a retificação do Rio Pinheiros foram iniciadas pela Light, que detinha a concessão para geração de energia elétrica em São Paulo, na segunda metade dos anos 1930. Um acordo entre essa empresa e a Cia. City permitiu loteamentos dentro dos antigos braços do rio, que então passou a ser o desaguadouro do esgoto resultante e já em fins da década de 1970 encontrava-se muito poluído.

Assista aqui o documentário “Rio Pinheiros, o renascimento de um rio”.

Reverter esse quadro é o objetivo do “Programa Novo Rio Pinheiros”, impulsionado a partir de 2019 e previsto para ser concluído ao final deste ano, que tem como braço fundamental engenharia e tecnologia. Como explica Rodrigues, as obras contemplam os seguintes eixos: coleta e tratamento de esgoto, monitoramento da qualidade da água, respectivamente a cargo das companhias estaduais de saneamento básico (Sabesp) e ambiental (Cetesb); desassoreamento e proteção de taludes, sob atribuição do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee); remoção do lixo do espelho d´água e taludes pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (Sima); e do resíduo superficial e acumulado, licitação para construção de parques lineares e ciclovias nas margens, bem como busca de parcerias e tecnologias para acelerar a despoluição pela Emae.

O projeto se insere no Plano Plurianual 2020-2030 do Governo do Estado, que o apresenta como alinhado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo como “guia de percurso” o relativo a água e saneamento.

Continue a leitura diretamente na fonte da matéria através deste link, e conheça o programa “Novo Rio Pinheiros”.

Publicado em Artigos Diversos, Sustentabilidade | Com a tag , , | Deixe um comentário

Inscrições abertas para nova turma de multiplicadores para a aplicação de norma para eficiência energética em edificações

Fonte: PROCEL INFO

Clique aqui para acessar o artigo na íntegra e diretamente em sua fonte.

O PBE Edifica abriu as inscrições até 05/09 para multiplicadores da etiquetagem de edificações comerciais, de serviços e edificações públicas, referente ao curso na modalidade EAD que acontecerá entre 12/09/2022 e 03/11/2022.

A capacitação é parte das atividades realizadas no âmbito do convênio celebrado entre o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esta edição do curso é oferecida exclusivamente para Multiplicadores da Etiquetagem de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas. 

A capacitação terá duração de 11 semanas, com início previsto para às 18h do dia 12/09/2022 (segunda-feira) e término no dia 03/11/2022 (quinta-feira). 

Embora trate-se de um curso de modalidade EaD (ensino a distância, desenvolvido em plataforma online), será exigida uma dedicação semanal de pelo menos 10 horas para a videoaulas, resolução de exercícios e estudos complementares, além de 2 horas adicionais requeridas para participar dos encontros síncronos, também de frequência semanal. 

O conteúdo disponibilizado inclui 7 módulos de aprendizagem referentes à INI-C + módulo RAC, com avaliação final obrigatória e emissão de certificado para os alunos que obtiverem nota igual ou superior a 7,0 nesta avaliação. 

A oferta de vagas é limitada, portanto, os pedidos de inscrição serão analisados pela equipe do Procel.

As inscrições devem estar obrigatoriamente acompanhadas da documentação abaixo descrita: 

– Curriculum Vitae do solicitante, com experiência consolidada (e comprovada) na etiquetagem de edificações comerciais, de serviços e públicas; desejável experiência na atuação como multiplicador do conhecimento/conteúdo adquirido; 

– Carta de intenções comprometendo-se a atuar como um multiplicador do conhecimento adquirido; deve contemplar, ainda, planejamento geral para tal.

As inscrições devem ser solicitadas individualmente, até o dia 05 de setembro, enviando um e-mail com a documentação acima descrita para procel.edifica@eletrobras.com , com o assunto: INSCRIÇÃO CURSO INI-C. Só serão analisadas as inscrições com o envio da documentação completa.

Publicado em Cursos & Seminarios / Congressos | Com a tag | Deixe um comentário

A taxação do sol

Este é o tema de uma matéria recentemente publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, referindo-se a Lei 14.300/2022 publicada em janeiro deste ano no Diário Oficial da União e que institui condições e critérios para a criação de um marco legal na Geração Distribuída.

Image by Freepik

Fala-se em “marco legal”, pois apesar dos novos critérios que instituem cobranças ao direcionarmos o excedente gerado e não consumido para a rede da concessionária local, a condição até então disponível àqueles interessados em investir em suas usinas solares possuia várias “brechas legais” que poderiam prejudicá-los a qualquer momento.

Na prática, e em resumo, a energia excedente “injetada” na rede da concessionária passará a ser taxada no tocante a sua transmissão, assim como já ocorre com a energia que recebemos em nossas empresas e residências; destaca-se, no entanto, que esta forma de taxação seria posteriormente estabelecida / valorada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

A Lei ainda definiu um período de vacância até 31 de dezembro de 2045 envolvendo a não cobrança de tal taxação, para aqueles que aprovassem e/ou instalassem as suas usinas até 7 de janeiro de 2023.

Particularmente, vejo que a Lei trouxe uma regulamentação para esta modalidade de geração discribuida no tocante as usinas solares, o que era necessário! Não se trata de uma taxação do sol, como alguns denominaram, mas sim, o estabelecimento de critérios sustentáveis para esta distribuição da energia excedente (entre outros itens).

Fonte: Bárbara Rubim / Genyx (tabela extraída do site “canalsolar.com.br” – https://canalsolar.com.br/lei-14-300-principais-mudancas-do-marco-legal-da-gd/)

A tabela acima extraída do site http://www.canalsolar.com.br demonstra um pouco desta regulamentação necessária para o setor.

Isto criou uma “corrida” de alguns consumidores que ainda buscam pela redução em suas contas, na tentativa de aprovar e/ou implantar as suas usinas até janeiro próximo, ainda que os custos sejam elevados em um primeiro momento (falta-nos subsídios de nossos governos). É importante ressaltar que, em sua grande maioria, as implantações possuem um retorno do investimento entre 4 e 6 anos, o que deve ser considerado muito bom.

Como disse acima, o custo ainda é alto, apesar do uso de equipamentos fabricados na China por praticamente todos os integradores no mercado, e apesar também da evolução na capacidade de geração das placas, atualmente pouco mais de 600W.

Enfim, trata-se ainda de um bom investimento, mesmo que não amparado por qualquer forma de incentivo de nosso governo. Importante também considerar que a evolução tecnológica no mercado e a expansão deste segmento aqui no Brasil tenderá a implementar uma rede de atendimento interessante para o processo de manutenção futura destes sistemas, mesmo considerando a sua boa VUP (vida útil de projeto) entre 20 e 30 anos (falando das placas).

Aos interessados, seguem abaixo alguns links interessantes:

  • Lei 14.300 diretamente do Diário Oficial da União: Clique aqui para acessar a Lei
  • Lei 14.300: Principais mudanças do Marco Legal da GD – Clique aqui para acessar o artigo divulgado no site http://www.canalsolar.com.br
  • Artigo “A taxação do sol” por Fabio Gallo, divulgado no jornal “O Estado de São Paulo”: Clique aqui para ser direcionado a fonte

Publicado em Sustentabilidade | Com a tag , , , | Deixe um comentário

ABRAVA realizará o 7o Workshop de Comissionamento de Instalações em MG

A ABRAVA realizará no próximo 18/10 em Belo Horizonte – MG o 7o Workshop de Comissionamento de instalações, através de seu Departamento Nacional de Comissionamento (DN Comissionamento – BCA).

É necessário destacar a importância do comissionamento em nossas atividades de operação e manutenção, no que tange a assegurar com que o ativo desempenhe adequadamente ao longo de sua vida útil projetada.

Aos interessados, segue o link para mais informações: 7o Workshop de Comissionamento de Instalações

Publicado em Comissionamento, Cursos & Seminarios / Congressos | Com a tag , , , | Deixe um comentário