Publiquei aqui neste mesmo blog em 2016 um pequeno post intitulado “Um bom contrato de operação e manutenção“, que curiosamente ainda é um dos posts mais consultados ao longo destes 10 anos do blog “Operação e Manutenção Sustentável“, celebrados neste mês de junho.
É verdadeira a afirmação de que todos caminhamos sempre na busca por melhores resultados em nossas operações, mas também é verdadeira a “máxima” de que não nos basta ter exemplos e orientações se não as adaptarmos para a nossa realidade e não cumprirmos severamente as nossas funções requeridas.
Além de se definir em contratos importantes questões como objetos, escopos detalhados, entregáveis, prazos e indicadores que nos permitam acompanhar o seu resultado, também se torna extremamente necessário que exerçamos as nossas funções no processo, falando aqui de ambas as partes nesta relação comercial.
E falando em “função”, temos como uma primeira demanda a visualização clara sobre as etapas a serem percorridas em nosso rumo para uma gestão considerada como eficaz.

Vejam que existe a necessidade de se visualizar cada passo a ser dado em nossa estruturação, pois além de interdependentes, estes requerem não somente a participação e a cumplicidade de todos os lados envolvidos, como também poderão demandar para contratação de especialistas ao longo do processo ou projeto.
Não há como definir equipes, especialidades, experiências e a quantidade de nossa mão de obra (dimensionamento) se não tivermos previamente estabelecido as nossas premissas, políticas e estratégias de manutenção, considerando a relação de nossos ativos, a análise de seu estado e condição, a identificação de demandas e a especificação de rotinas (atividades, frequências, especificidades, entre outros), que correspondam às nossas estratégias.
Não haverá também como monitorarmos nossos contratos sem o uso de indicadores alinhados com as nossas estratégias e expectativas, indicadores estes extraídos a partir de uma ferramenta de gestão e continuamente submetido a análise de nossas áreas de planejamento e controle, além da própria supervisão.

Mais do que ilustrar um fluxo ou processo, a figura acima detalha algumas das principais funções dentro de nossas áreas de operação e manutenção, sendo estas funções também responsáveis pelo sucesso em nossos contratos.
E será justamente sobre estas questões, políticas, estratégias e principais funções que abordaremos em nossos próximos posts a forma de orientá-los para a construção de um modelo mais assertivo de gestão em sua operação e manutenção.