A energia solar cada vez mais presente em nosso mercado…

A Agência Estado (Broadcast) divulgou neste início de dezembro um interessante levantamento conduzido pela Quintessa, empresa que atua em soluções voltadas para as áreas sociais e ambientais, no qual se apontou a existência de 192 startups (em aproximadamente 5.000 analisadas) direcionadas para ajudar na melhor utilização de recursos energéticos e na oferta de energias renováveis.

Vejam ainda que mais de 50% destas startups abordam o tema energia solar, cujo campo para a aplicação e importância, já vem sendo abordada há muito em nosso país.

Não vamos aqui discutir a “indiscutível” importância para a disseminação desta solucão em nosso país, mas sim, a importância em se assegurar o desempenho destes sistemas ao longo de sua vida útil. Tenho observado em algumas poucas situações, a visão limitada de alguns investidores no que se refere apenas a preocupação primária, que trata da implementação.

Confesso que ainda vejo com preocupação a falta de uma visão no médio e longo prazo, no que tange a:

  • Uma adequada operação e manutenção destes sistemas;
  • A previsão para novos investimentos que promovam a constante atuação tecnológica destes sistemas;
  • A real preocupação com o desempenho do projeto.

É verdade também que o mercado aponta para investidores interessados em desenvolver e implementar o projeto, participando de resultados, embora o seu sucesso também dependa da atuação do clinete que recebe a instalação.

Vejam abaixo a matéria divulgada pela Agência Estado e boa leitura!


Fonte: Agência Estado (Broadcast)

Acesse aqui a matéria diretamente em sua fonte.

Um levantamento feito pela Quintessa, que atua em soluções voltadas para as áreas sociais e ambientais, mostra que 192 startups, de um universo de 5 mil mapeadas pela empresa, podem ajudar a indústria privada e setores públicos na melhor utilização de recursos energéticos e na oferta de energias renováveis.

Pelo estudo, 100 startups, ou 52% do total de 192, estão voltadas para a energia solar, o que demonstra a crescente demanda por essa fonte e a necessidade de diversificação da matriz brasileira, ainda muito dependente da fonte hidrelétrica.

Além disso, 39 startups, ou 20% delas, estão focadas em eficiência energética, ou seja, em otimizar a geração de energia utilizando menos recursos naturais. Já 21 empresas, que representam 11% do total, conseguem atender as necessidades e apresentar as melhores soluções em energia limpa. Outros 10%, que correspondem a 19 startups, estão segmentadas para geração de energia por meio de resíduos sólidos, e cinco empresas, que representam 3%, voltadas para energia limpa por assinatura.

Na sequência, aparecem outras fontes de energia, nas quais três startups estão inseridas, com 2%, assim como aquelas focadas em energia hídrica, com 2% e três empresas, e o 1% restante corresponde a duas startups, sendo uma de energia eólica e outra de acesso à energia.

Segundo a diretora da Quintessa, Anna de Souza Aranha, milhares de pessoas estão envolvidas em projetos que buscam soluções para muitos problemas da sociedade e do meio ambiente, e com a eficiência energética não é diferente.

“Essas 192 startups podem oferecer oportunidades de melhora em gargalos que algumas empresas possuem, como áreas sustentáveis, muito de encontro ao ESG [ambiental, social e governança], tão importante nos últimos anos e, ainda por cima, obter melhores desempenhos financeiros”, diz Aranha.

Por região, o levantamento aponta que a maioria das startups está concentrada no Sudeste, especificamente em São Paulo (40%), grande centro financeiro do País, com 78 empresas, seguido por Minas Gerais (15%), que concentra 20% da produção da energia solar do País, com 28 startups, enquanto o Rio de Janeiro (10%) tem 19 startups, Santa Catarina (7%), com 14 empresas, e o Paraná (6%), 12 startups, fechando o top cinco dos estados.

As soluções energéticas apresentadas por essas startups corroboram com o relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), publicado em outubro, afirmando que os investimentos em projetos energéticos descarbonizados devem triplicar em dez anos para alcançar a neutralidade de carbono em 2050. 

“Mais do que aumentar a capacidade produtiva e resolver os problemas de energia de suas companhias, os empresários precisam entender a importância disso tudo perante a sociedade. Buscar alternativas aos combustíveis fósseis e hidrelétrico não é uma opção, é uma obrigação de todos”, afirma a diretora da Quintessa.

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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