Os motores elétricos e a eficiência energética – tendências e desafios

Fonte: Revista O Setor Elétrico – Julho 2021

Divulgação: PROCEL Info

Acesse aqui a reportagem na íntegra, em sua fonte (Revista O Setor Elétrico).

Comentários preliminares do blogueiro:

Há vários anos, entidades do setor elétrico têm buscado pelo estabelecimento de novas metas de eficiência energética para o projeto e fabricação de motores elétricos, de forma a assegurar o alinhamento de nossa indústria nacional em relação as melhores práticas em outros grandes centros.

Por outro lado, também temos observado o fantástico avanço do setor de automação (industrial, comercial e também residencial), o que nos permite estabelecer, com inteligência, uma atuação otimizada de sistemas e, consequentemente, de motores elétricos.

Observamos, no entanto, “a perda desta mão….”, ao observarmos a constante / recorrente presença em desvios na operação, em relação aos cuidados e orientações eventualmente adotadas nos projetos e especificações iniciais. Observamos com frequência a perda gradual desta “otimização” e o uso até mesmo exagerado / desnecessário, em algumas situações, de motores elétricos em processos.

Enfim, quero lançar aqui a necessidade de nos preocuparmos com o uso destes equipamentos / sistemas, além dos cuidados com o projeto e fabricação de motores elétricos mais eficientes.

Segue abaixo o artigo:


Os motores elétricos e a eficiência energética – tendências e desafios

Em artigo, especialistas destacam que, no panorama do desenvolvimento sustentável, os sistemas motrizes se destacam como um importante instrumento na busca pela redução de demanda energética

O setor de energia em geral impacta significativamente o meio ambiente. O uso final energético não é diferente, no caso do setor de energia elétrica, os motores elétricos são responsáveis por cerca de 70% da eletricidade consumida em nível mundial na indústria. Assim, com as atuais preocupações com o desenvolvimento sustentável, os sistemas motrizes se destacam como um importante instrumento para atuar no sentido da busca pela redução dessa demanda energética. 

Neste contexto, existem regulamentos que indicam a eficiência energética mínima de equipamentos, sendo intitulados “Minimum Energy Perfomance Standards (MEPS)”, os quais especificam níveis mínimos de atendimento energético para fins comerciais. Os MEPS têm como objetivo principal dar uma orientação de eficiência para o consumidor, além de estabelecer um requisito mínimo para a eficiência de equipamentos comercializados. 

As políticas de MEPS são atribuições de políticas de estado. No caso de motores elétricos são baseados em classes de eficiência, possibilitando diferentes níveis, que vão aumentando conforme os avanços tecnológicos e a aceitação do mercado.

O início da implantação dos MEPS para motores elétricos se deu nos EUA e Canadá em 1997, sendo posteriormente gradualmente aplicados em outros países com pequenas modificações implementadas por cada governo, conforme. No Brasil, a preocupação com o uso final dos recursos da natureza na matriz energética foi retomada fortemente em 2001 – quando o país enfrentou o racionamento de energia elétrica, conhecido como “apagão”. O cenário do racionamento de energia elétrica foi grande impulsionador do Decreto nº 4.508/2001, que criou duas categorias de motores separadas pelo rendimento. Os motores standard e os motores de alto rendimento. Os motores standard equivalem à categoria IE1 e os motores de alto rendimento equivalem internacionalmente à categoria IE2.

Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
Revista O Setor Elétrico Julho 2021.pdf

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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