Embora este seja um ditado muito antigo (ouvia de minha avó, quando era um menino..), ainda se vê por aí a sua aplicação em grande escala e em grandes estilos…
Neste caso, vou me ater ao nosso segmento de operação e manutenção.
Vejam que não é nada incomum nos depararmos com situações onde as equipes de manutenção (volante ou residentes) não conseguem cumprir totalmente o plano de manutenção que lhes fora designado, ou mesmo, cumprem em tempos de execução minimamente duvidosos.
Em alguns casos, onde se é possível acompanhar resultados (CMMS implantado), verifica-se ainda um comportamento nada normal em seu backlog, ou até mesmo em sua volumetria de chamados, corretivas não planejadas, etc.
Voltando aos primeiros parágrafos deste post, onde abordei a questão sobre a “pressa”, vemos hoje tempos absurdamente pequenos, muito pouco “recheados” de metodologias ou conhecimentos técnicos, dedicados à elaboração de planos de manutenção e operação customizados para as necessidades de clientes, assim como para o correto dimensionamento de equipes que executarão estes planos, o qual deveria levar em conta tempos de execução, de preparação e deslocamentos, assim como levando também em conta os demais tempos compartilhados com as equipes (chamados, etc…).
Complementarmente, sente-se muito a falta de uma análise aprofundada sobre a matriz de criticidade sobre os ativos à serem mantidos e operados.
Enfim, para onde foram estes cuidados???
O que se acaba verificando é a adoção de uma ferramenta composta por dois fatores básicos….. Experiência e Similaridade!
Esta “ferramenta” que vem sendo utilizada em larga escala, acaba por “fechar os olhos” das áreas de manutenção para a atividade de planejamento, e veja que me refiro aqui também às mantenedoras, que em função da correria imposta por muitos de seus clientes, acabam passando por cima de conceitos básicos e fundamentais.
Com isto, nos deparamos, de fato, com planejamentos mal executados e desprezando características e fatores de criticidade, com o subdimensionamento de equipes, que misturam de forma equivocada os conceitos de manutenção e operação, e com a morte lenta das áreas de PCM – Planejamento e Controle da Manutenção.
Por esta razão, vemos também a subutilização de sistemas de gestão implantados em muitas empresas, as quais basicamente se preocupam com o registro de ordens de serviço, sem ter qualquer preocupação com a confiabilidade em seu processo.
Solução para isto?
Bom, enxergo claramente a necessidade de se revisar primeiramente a missão e os objetivos de sua área, em prol da adequada gestão de seus ativos; necessário também adequar a estrutura de gestão e PCM em sua instituição, seja ela orgânica ou inorgânica (cobrança sobre as terceiras contratadas).
Não existem mágicas…
Como dica, deixo aqui a referência a dois cursos que acontecerão neste segundo semestre, para aqueles que estiverem interessados em rever os seus conceitos:
- Curso de Planejamento da Manutenção de Ativos Imobiliários – Presencial e Online – AEA – Para mais informações, acesse o site clicando aqui ou colando o link a seguir em seu navegador (https://www.aea.com.br/cursos/planejamento-da-manutencao-de-ativos-imobiliarios/)
- Curso de Engenharia e Manutenção Hospitalar – Albert Einstein – Para mais informações, acesse o site, clicando aqui ou colando o link a seguir em seu navegador (https://www.einstein.br/ensino/pos_graduacao/engenharia_e_manutencao_hospitalar?utm_source=news&utm_medium=email&utm_campaign=kit_coordenador_2sem19)