Fonte: Revista Construção Mercado
Acesse aqui a matéria diretamente em sua fonte.
Brasil – Especialistas apontam razões para o crescimento dos selos verdes na construção. Taxa de vacância menor e valor de revenda maior ajudam a entender o interesse pelo tema
|
![]() |
![]() Brasil – Entre 2015 e 2016, a procura pela certificação ambiental de construções continuou crescendo no Brasil, apesar do momento de crise no setor. Agora, a expectativa é de expansão a partir de 2017. No país, os principais selos que atestam o grau de comprometimento dos empreendimentos com o meio ambiente a responsabilidade social são o Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), a partir da certificação francesa Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale), obtido por meio da GBC Brasil (Green Building Council), com base nos Estados Unidos; e o Aqua-HQE, desenvolvido e aplicado no Brasil exclusivamente pela Fundação Vanzolini. Essas certificações não são obrigatórias pela legislação brasileira, mas a busca por elas é fomentada tanto por uma necessidade de colaborar com o meio ambiente quanto de reduzir custos operacionais e melhorar a imagem das empresas no mercado. Os selos atestam que um empreendimento adota medidas sustentáveis ecologicamente corretas na obra no cotidiano do edifício. E pode virar commodity na hora da venda e da revenda do imóvel. Em 2016, um estudo feito com base nos dados do Geoimóvel, dos mercados corporativos do Rio de Janeiro e São Paulo, comparou o comportamento dos ativos classificados como A e A+, que possuem equivalência com os empreendimentos com certificação Leed. A pesquisa apontou que a taxa de vacância de edificios certificados no Rio de Janeiro foi 7% menor do que naqueles sem certificação. Em São Paulo, esse indicc sobe para 9.5%. A pesquisa também mostrou que os empreendimentos certificados agregam valor ao investimentos para locação. No Rio de Janeiro, os valores são em média R$ 28,9/m2/mês mais altos do que os não certificados. Para São Paulo, os certificados aumentam, em média, R$ 10,4m2/mês o valor do preço pedido de locação. Os números se referem ao segundo trimestre de 2016. Essa grande procura pelos selos verdes coloca, hoje, o Brasil em 4º lugar no ranking mundial de certiticações Leed, atrás de Estados Unidos, China e Índia. Na América Latina, somos o país líder. Desde 2007, quando os processos começaram no Brasil, registramos 1.225 projetos, e 393 já foram certificados até dezembro de 2016″, afirma Felipe Faria, diretor executivo da GBC Brasil, certificadora Leed. O executivo conta que há projetos em todos os estados brasileiros. exceto em Tocantins. Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
|