Projetos de eficiência energética podem trazer até 80% de economia para as indústrias

Fonte: Infomoney

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Em tempos de crise, gestores têm recorrido a soluções de eficiência energética proporcionadas pela automação industrial, reduzindo significativamente os gastos anuais com energia nas suas unidades. Além do ganho financeiro, a modernização do parque fabril resulta em sustentabilidade para a empresa. Isso porque, o consumo de energia elétrica está diretamente relacionado aos impactos causados ao meio ambiente.

A instabilidade econômica vivenciada pelo país reflete, diretamente, no desempenho das indústrias brasileiras. Diante do cenário de incertezas, os empresários buscam, cada vez mais, alternativas capazes de aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir os custos operacionais. Neste contexto, gestores têm recorrido a soluções de eficiência energética proporcionadas pela automação industrial, reduzindo significativamente os gastos anuais com energia nas suas unidades.

A simples troca de motores elétricos antigos por modelos de alto rendimento pode trazer resultados expressivos, de acordo com o diretor da SDS Automação, Carlos Alberto Silva da Silva. A empresa, com sede em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, vem implantando projetos de eficiência energética em empresas de diversos segmentos, proporcionando aos clientes uma economia que pode chegar a 80% ao ano, segundo o diretor. O resultado vai depender das características de cada projeto.

A Brado Logística, empresa do grupo Cosan, que atua no mercado logístico de transporte de contêineres é um exemplo. Com o objetivo de modernizar o parque fabril, reduzir o consumo de energia e aumentar a confiabilidade no processo, a empresa implantou um projeto de eficiência energética em sua unidade de Cambé, no Paraná. A solução foi desenvolvida pela SDS com a utilização de produtos da gigante jaraguaense WEG.

O projeto contemplou a troca de motores antigos e de baixo rendimento do sistema de refrigeração por motores de alta eficiência, além de painéis para acionamento dos mesmos e serviço de comissionamento e startup. O resultado final foi uma economia anual de 16%, ou 351,5 MWh, nos compressores do sistema de refrigeração, com TIR (Taxa Interna de Retorno) de 45,54%.

A fabricante catarinense de relógios Herweg S.A., localizada em Timbó, no Norte de Santa Catarina, também recorreu à modernização do parque fabril com o objetivo de reduzir a manutenção e otimizar o consumo de energia elétrica. Neste caso, o projeto propôs a substituição dos motores elétricos antigos por modelos de alto rendimento e inversores de frequência com funções de CLP incorporadas. O resultado foi uma economia anual de 21.802,84 kWh e 32,6% de energia elétrica.

Outro case de sucesso foi registrado nas estufas de secagem da empresa Banana Brasil, que atua no mercado de alimentos nutritivos e fica instalada em Schroeder, Norte catarinense. Foram realizados diversos testes e estudos analíticos para o entendimento do processo produtivo. A partir das conclusões obtidas, ocorreu a aplicação do redimensionamento e a redução da velocidade dos motores dos ventiladores, alcançando-se uma economia de energia elétrica de 43%.

Além do ganho financeiro, a modernização do parque fabril resulta em sustentabilidade para a empresa. Isso porque, o consumo de energia elétrica está diretamente relacionado aos impactos causados ao meio ambiente.

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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