Gestão ruim gera funcionários ruins

Retornando de minha viagem, vi a matéria abaixo da REVISTA INFRA, a qual me remeteu à algumas vezes em que conversei justamente sobre este assunto com funcionários e colegas…

Por diversas vezes, citei que o meu grau de comprometimento e exigência no quesito qualidade e apresentação não foram somente originados por um perfil profissional e pessoal que possuo mas, principalmente, por exemplos que tive ao longo de minha carreira.

Ter chefes e exemplos exigentes, hábeis em lidar com situações, excelentes planejadores, entre outras qualidades, certamente ajudará no desenvolvimento profissional do funcionário.

Da mesma forma, “exemplos” que negligenciam a ética, o relacionamento e o trabalho em equipe, assim como a preocupação com a qualidade de seu produto final, serão referências desastrosas ao jovem, também contribuindo de forma negativa com a sua formação.

Dentre todas as qualidades que aprendi com antigos chefes está a de “se colocar no lugar de quem receberá o trabalho”, seja ele uma apresentação, um relatório, etc…

Enfim, leiam a matéria divulgada pela REVISTA INFRA.

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De: Revista Infra

Acesse aqui a matéria diretamente em sua fonte.

Gestão ruim gera funcionários ruins

De acordo com especialista, as três maiores insatisfações no trabalho são ligadas à liderança

Pesquisa realizada pela Michael Page no início de julho mostra os principais motivos que causam insatisfação nos profissionais de grandes organizações. Entre eles, a má gestão está em primeiro lugar (21%), seguida de falta de reconhecimento e de feedback, cada um com 12%. Para o CEO do Grupo Kronberg – empresa especialista em desenvolvimento de líderes e profissionais da linha de frente, assessment e coaching -, Carlos Aldan, os três fatores de maior insatisfação citados estão diretamente ligados à liderança das empresas.

“Um líder que somente foque metas, prazos e lucro, sem mostrar o real valor do funcionário, dificilmente terá equipes motivadas e com alta performance. Quando sentimos que não somos necessários para o desenvolvimento da empresa, acabamos transformando a experiência de trabalhar em algo maçante e desagradável”, afirma o CEO.

Uma empresa que possui líderes despreparados e colaboradores desmotivados provavelmente não terá sucesso. Aldan explica que a junção de técnicas avançadas de gerenciamento e de habilidades comportamentais e relacionais é o caminho para evitar essa insatisfação, que gera êxodo de profissionais: “Técnicas de gerenciamento de tempo, projetos e processos devem ser implementadas para que o líder organize a equipe de forma produtiva. Entretanto, não se deve esquecer o desenvolvimento de relacionamentos fortes com a equipe, criando uma visão de futuro em comum e propiciando um clima agradável. Só então o líder e a equipe terão uma alta performance. ”.

O líder que entende as técnicas de gerenciamento mas possui um perfil coercivo, aquele que usa a ferramenta do ‘manda e controla’, provavelmente terá uma equipe de rendimento baixo na organização. Assim como, o líder que tem a equipe motivada, mas desorganizada, não terá uma ótima performance. “Motivação é a resposta, é importante oferecer retornos assertivos e deixar claro o real valor de cada um. Assim, garante-se o sucesso de uma equipe”, finaliza o CEO da Kronberg.

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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