Ovo ‘mágico’ da EDP ajudará consumidores a poupar energia

Fonte: TN Sustentável

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Portugal – No segundo trimestre do próximo ano, a EDP deverá começar a comercializar um pequeno ovo – o Eggy – que ajudará os consumidores a monitorar o gasto de energia de cada eletrodoméstico, dará conselhos para reduzir desperdício e oferecerá prêmios em troca. A princípio, será testado em geladeiras.

“O Eggy percebe o comportamento de um refrigerador: o número de aberturas de porta, o tempo que é deixada aberta e sua temperatura. Para fazer o Eggy funcionar, o consumidor precisa apenas ligar, fazer uma pequena configuração e colocá-lo no interior da geladeira”, explicou Pedro Ferreira, co-fundador e CEO da startup.

O Eggy envia, em seguida, um relatório do comportamento do consumidor para uma plataforma online, através da rede wi-fi da casa. Nos dias ou semanas seguintes, o desafio será o de melhorar os hábitos de consumo de energia. Neste caso específico, abrir menos vezes a porta da geladeira e durante menor tempo. Este desafio acaba se transformando numa competição: primeiro individual e depois em comunidade.

“À medida que melhora o seu comportamento, o utilizador é remunerado com Eggoins, a moeda interna do Eggy, que poderá ser trocada por prêmios”, continua Pedro Ferreira.

As recompensas ainda não são conhecidas e dependerão das parcerias estabelecidas pela Eggy. “Temos dois grandes focos, o da promoção da eficiência energética em casa e promoção da qualidade de vida em família, consequência dos nossos segmentos de mercado”, explicou Pedro.

A entrada na área do entretenimento teve como pano de fundo a parte emocional. “Percebemos que o que pode provocar a alteração comportamental não é algo racional – como a poupança monetária, energética ou consciencialização para ser mais sustentável – mas sim emocional”, continuou Ferreira. “Um jogo que oferece recompensa pode incentivar as famílias a melhorar seus resultados, e isso é fundamental para uma mudança de cultura”, diz.

EDP fomentou inovação

O Eggy nasceu em um concurso lançado pela EDP nas faculdades de engenharia, tendo em conta o desenvolvimento de produtos baseados em conceitos integrados à internet e que trouxessem valor para a empresa. “Percebemos que a EDP estava entrando em uma nova realidade de mercado, em que passou a contar com maior concorrência. Assim, teve interesse em desenvolver uma ferramenta que ajudasse a garantir a fidelização de seus clientes”, revelou o co-fundador da startup.

Foi então constituída uma equipe de alunos e professores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – uma joint-venture entre o departamento de Engenharia e Gestão Industrial e o departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores. O Eggy, desenvolvido por Rui Lopes e Pedro Ferreira, ganhou o concurso e os empreendedores começaram a preparar o produto. Hoje, a dupla é fundadora da startup homônima e trabalha para colocar o gadget no mercado, juntamente com a EDP, no segundo trimestre do próximo ano. O preço ficará em torno de 20 euros.

Dentro de três a cinco anos, a dupla espera estar presente no Reino Unido, norte da Europa e Estados Unidos, e ter versões do Eggy que possam perceber os comportamentos em outros pontos de desperdício de energia na casa.

“Acreditamos que o nosso foco está na utilização e não na tecnologia em si, o que faz com que consigamos escalar e atingir os objetivos de todas os envolvidos. Queremos democratizar a tecnologia ao torná-la acessível a todos, seja na instalação, utilização ou no preço”.

Até lá, a startup procura, no Lisbon Challenge Spring, divulgar o Eggy para parceiros, clientes e investidores. “O Lisboa Challenge é uma oportunidade de fazer contato com pessoas brilhantes, sejam colegas empreendedores residentes ou mentores, que têm contribuído com excelentes trocas de ideias e experiências”.

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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