Eis a contribuição de um grande amigo e profissional, Oldemar Bandeira, que recebi via Facebook nesta noite…
É engraçado como podemos observar no texto abaixo a questão que envolve (de certa forma) a desvalorização profissional em prol do custo oferecido pelo “mercado”…
Vivemos hoje, sem sombra de dúvidas, um mundo imediatista, que por outro lado não admira e muitas vezes considera a experiência e a assertividade de profissionais e empresas…
O baixo custo “tem o seu preço”, seja ele o retrabalho (e aí teremos mais custos…), seja a loooonnga espera por resultados que as vezes não chegam, seja a atuação por tentativa e erros e aí….., novamente mais custos…
Mas, como dizem os “antigos”, “não adianta falar…., pois o ser humano desde bebê, precisará experimentar, provar, sentir….”
Segue abaixo o texto recebido (obrigado Oldemar!!)
“A martelada
Um navio carregado de ouro, revestido de todo o cuidado e segurança, atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou.
Imediatamente, o comandante mandou chamar o técnico do porto mais próximo.
O técnico chegou de helicóptero e trabalhou durante uma semana, porém sem resultados concretos.
Chamaram então o melhor engenheiro naval do país. O engenheiro trabalhou três dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu.
O navio continuava enguiçado.
A empresa proprietária do navio mandou, então, buscar o maior especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou, olhou detidamente a casa das máquinas, escutou o barulho do vapor, apalpou a tubulação e, abrindo a sua valise, retirou um pequeno martelo. Deu uma martelada em uma válvula vermelha (que estava emperrada) e guardou o martelo de volta na valise.
Mandou ligar o motor e este funcionou perfeitamente na primeira tentativa.
Dias depois, chegaram as contas ao escritório da empresa de navegação.
Por uma semana de trabalho, o técnico cobrou US$ 700.
O engenheiro naval cobrou, por três dias de trabalho, US$ 900.
Já o especialista, por sua vez, cobrou US$ 10,000.00 pelo serviço.
Atônito com esta última conta, o diretor financeiro da empresa enviou um telegrama ao especialista, perguntando: “Como você chegou a esse valor de US$ 10 mil por cerca de um minuto de trabalho e uma única martelada?”.
O especialista, então, enviou as seguintes especificações, no cálculo dos seus honorários profissionais à empresa:
Por dar uma martelada: US$ 1
Por saber exatamente onde bater com o martelo: US$ 9,999
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O que vale, na prática, não é dar a martelada, mas saber onde bater com o martelo. A martelada você pode até delegar para outro…
Pense nisso. Quanto realmente vale um profissional que sabe exatamente onde bater com o martelo? “
Continuo achando esse texto fantástico. É o exemplo sempre atual das relações de mercado!