Fonte: Brasil Energia
Divulgação: Procel Info
Acesse aqui a matéria em sua fonte.
China – As metas de expandir o consumo total de energia oriunda de fontes que não emitem gases de efeito estufa vão demandar um adicional de até 1 mil GW de novas unidades, para atender a um percentual de 20% até 2030, segundo comunicado da Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos.
Os dois principais países emissores de gases de efeito estufa, EUA e China assinaram um acordo sem precedentes que define metas de redução de lançamento. O plano foi assinado pelos presidentes Barack Obama e Xi Jinping em Pequim. O plano prevê ainda um acordo de cooperação e diálogo técnico sobre emissões e energia limpa.
A China anunciou que pretende estabelecer limites as emissões de gases de efeito estufa, que devem ser atingidos até 2030, mas com a intenção de antecipar a meta, além de elevar a participação de fontes renováveis de energia na sua matriz para cerca de 20%, também até 2030.
Para isso, o país asiático terá que implantar entre 800 GW e 1 mil GW de usinas com fontes do tipo “emissão zero”, como nucleares, eólicas e usinas solares, entre outras fontes. O número corresponde a mais que todas as térmicas a carvão naquele país e próximo da atual capacidade total de geração americana.
Metas americanas
Já os Estados Unidos comprometeram-se a atingir, até 2025, metas de reduzir entre 26% e 28% as emissões que foram registradas em 2005.
Cientistas têm alertado para a necessidade de medidas drásticas a fim de combater o aquecimento global. As metas anunciadas hoje antecedem a Conferência do Clima em Paris que, em 2015, deverá aprovar, pela primeira vez, um acordo global ambicioso.
Ainda de acordo com a Casa Branca, entre as novas medidas anunciadas para a redução das emissões americanas está um plano de expansão da energia limpa – que pretende diminuir as emissões de usinas existentes em 30% (a partir dos níveis de 2005). Ao mesmo tempo que deverão entregar de US$ 55 bilhões a US$ 93 milhões em “benefícios líquidos” a partir da melhoria da saúde pública e da redução da poluição.
O programa prevê ainda a implementação de novos padrões de eficiência e emissões na atmosfera de motores de veículos automotores e pesados, até março de 2016.
Além disso, o Departamento de Energia dos EUA definiram o corte em 3 bilhões de toneladas de CO2 até 2030, por meio de novos padrões de eficiência energética, a serem definidos. “Essas medidas também diminuirão a conta de energia elétrica em bilhões de dólares”, destacou a Casa Branca.