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Brasil – Eficiência (ou rendimento) luminosa é um parâmetro que indica quão eficientemente uma fonte luminosa converte a energia que recebe (por exemplo, energia elétrica) em luz. Ela relaciona o fluxo luminoso (em lúmens) emitido pela fonte em relação à potência despendida para alimentá-la (normalmente medida em watts).
Fatores
Alguns dos fatores que determinarão o quanto determinado ponto será iluminado são: o formato da lâmpada (por exemplo, lâmpadas compactas espirais têm aproveitamento mais eficiente da luz que as compactas tradicionais, por terem maior superfície e maior volume de gás) e o tipo de luminária (por exemplo, a utilização de folhas de alumínio como refletores na parte interna da luminária melhora o aproveitamento da luz emitida).
Mas o fator preponderante na escolha da lâmpada passou a ser a tecnologia utilizada na confecção das lâmpadas. Para iluminação doméstica e corporativa há essencialmente três tipos delas: a tradicional incandescente (com filamento de tungstênio em um bulbo de vidro com vácuo e cuja produção vai sendo gradativamente proibida mundo afora), as fluorescentes de geração mais moderna (compactas e as tubulares T5) e as lâmpadas a LED.
Quanto às lâmpadas compactas, as de uso residencial têm reator integrado e as de uso comercial, reator não integrado ao corpo da lâmpada. A lâmpada com reator integrado facilita a substituição do conjunto e tem a mesma eficiência luminosa, porém pode significar um desperdício, considerando que a vida útil da lâmpada é menor que a do reator. Numa instalação comercial, onde há mais mão-de-obra disponível, é mais conveniente o uso da lâmpada compacta com reator não integrado.
Consumo, vida útil e custo-benefício
Quanto às lâmpadas baseadas em LED, se elas ainda têm um custo inicial elevado – que vai caindo drasticamente conforme elas se massificam a produção – sua eficiência luminosa pode chegar a três ou quatro vezes a da lâmpada fluorescente e mais de 10 vezes a da incandescente. Além disto, sua vida útil chega a ser 50 vezes maior que a da incandescente e elas permitem uma maior flexibilidade na criação de modelos de luminárias.
O ROI (retorno sobre investimento) através do uso de iluminação a LED é mais facilmente mensurável em hotéis, onde as lâmpadas costumam ficar acesas em regime 24×7 e as equipes de manutenção têm custo elevado.
Embora o ROI ainda não seja algo tão simples de se calcular em residências, devido à variedade de tipos e uso das lâmpadas, há um ganho perceptível pelo fato de que as lâmpadas a LED não provocam aquecimento do ambiente de maneira tão intensa quanto as lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, pois o calor produzido pelo LED não está na luz emitida, mas apenas no corpo da lâmpada. E menor aquecimento do ambiente reflete-se também em maior eficiência energética.