Você está se alimentando de “Ar Estragado”?

Compartilho com vocês uma interessante matéria sobre a qualidade do ar que respiramos, divulgada esta manhã pelo HVAC – Portal da Climatização.

Você está se alimentando de ”AR ESTRAGADO”?
05/02/2013

 

Na época atual em que fazemos o possível para melhorar a qualidade de vida, parece paradoxal que poucos estejam preocupados com a qualidade do ar ambiente.

Respiramos todos os dias cerca de 26.000 vezes (média de 18 respiração/min) e “absorvermos” até 10.000 litros de ar, o que representa 15 Kg/dia deste ingrediente fundamental para a nossa existência. Entretanto temos estado muito mais preocupados com os 3 Kg de comida e bebida que ingerimos diariamente. O ar é o principal alimento do ser humano e a qualidade da atmosfera influencia diretamente o nosso organismo. Os perigos dos principais agentes poluidores atmosféricos tem sido amplamente demonstrados e denunciados. Porém existe uma outra poluição, muito menos conhecida, porém não menos importante: A poluição elétrica do ar causada pela concentração muito elevadas de íons positivos. 

Simplificadamente podemos dizer que o ar contém íons com polaridades elétricas opostas: íons positivos, nocivos quando em excesso, e íons negativos (íons de oxigênio) benéficos ao nosso organismo, apelidados de “vitaminas do ar”. O equilíbrio desses íons no ar que respiramos influi de maneira determinante na nossa saúde em geral e na nossa vitalidade em particular. De fato, o oxigênio assegura as funções vitais básicas mas ele só passa dos pulmões para o sangue em presença de íons negativos.

As más condições da vida moderna provocam o rompimento do equilíbrio iônico e nos privam de muitos desses íons negativos benéficos para a nossa oxigenação e a nossa saúde. Essa carência de íons negativos é uma das causas principais das “doenças da civilização” (cansaço, nervosismo, dores de cabeça, stress e depressão…)

Fatores que influenciam a concentração de íons negativos no ar: O ar é ionizado naturalmente de maneira contínua.  Os íons negativos se formam sob influência de causas naturais:  a radioatividade natural do solo, a fotossíntese das plantas, a radiação solar, as tempestades e raios, e até mesmo a chama de uma vela ou de uma lareira, o impacto da água em movimento (chuva, chuveiro, mar, fonte), o atrito do ar nas plantas pontudas, etc.  Se temos a sensação de respirar melhor em algumas situações (junto a uma cachoeira; depois de uma tempestade; ao ar livre; nas montanhas; à beira- mar; na floresta; no sol…), isso decorre da riqueza do ar em íons negativos.  Por outro lado, certos fatores naturais  favorecem a diminuição de íons negativos e um excesso de íons positivos, tais como o ar antes de uma tempestade e da chegada de ventos quentes e secos, o nevoeiro, etc, que sempre nos causa uma sensação de desconforto.

Diversos fatores também diminuem a concentração de íons negativos no ar: confinamento (residência, carro, escola, escritório, transportes coletivo), ar condicionado, proximidade de um aparelho elétrico, aquecedor, aparelho de televisão, computador, forno de micro-ondas), tecido sintéticos (carpetes e roupas sintéticas), fumaças industriais, gás de escapamento de carros, poeira, tabaco, aquecimento elétrico e até mesmo o ar que expelimos de nossos pulmões.

É por isso que nesses diferentes locais e condições podemos sentir fraqueza, cansaço, irritabilidade, dor de cabeça, insônia e vertigem. Vivendo em ambientes fechados, onde a qualidade do ar é insuficiente devido a deficiência de íons negativos, é necessário reavivá-lo, purificando e revitalizando este ar por uma ionização provocada, o que felizmente é possível.

Nestas situações, devemos recorrer à ionização natural (principalmente com o uso de plantas) ou artificial (ionizadores) para obter uma concentração iônica de cerca de 2.000 íons negativos/cm3, suficientes para eliminar os efeitos nocivos dos íons positivos e recuperar a sensação de bem-estar.

– Baseado em artigo do Le Lien, nº2 de 1990

FONTE: Alergo House

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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