O mundo caminha para a obrigatoriedade em projetos sustentáveis e de baixa emissão…., e o Brasil…

A Austrália recentemente divulgou que novas edificações residenciais ou renovações / reformas com valores acima de AUS$ 50.000 terão de atingir as metas estabelecidas pelo programa de eficiência 7-Star Energy Efficiency, já a partir de outubro do próximo ano, para o estado de NSW.

O informativo ainda ressalta que grandes empreendimentos comerciais terão de apresentar projetos que atinjam a condição “net-zero”, comprovando que tais novas edificações assegurem 100% de uso de energias consideradas como renováveis a partir de 2035, caso desejem o “sinal verde” para a continuidade do projeto.

Trata-se de mais um pais que estabelece metas importantes para a natureza e preservação do meio ambiente a serem seguidas em novos projetos, a exemplo de outras comunidades no velho continente. Além de metas, alguns países têm possibilitado incentivos para novos projetos, levando a sério o processo de fiscalização e controle que deverá ser ampliado nos próximos anos.

A reportagem abaixo apresentada pelo “The Sidney Morning Herald” e assinada por Natassia Chrysanthos tras esta importante preocupação na região da Oceania.

Ao olharmos para o “nosso quintal”, me questiono sobre a ausência de incentivos para as áreas de fabricação, projetos e construção, sejam estes através de benefícios tarifários (redução de impostos que tornem mais acessíveis tais tecnologias) ou mesmo fiscais para os proprietários e investidores, tornando tais soluções mais “palatáveis” em seu CAPEX.

Paralelamente, ainda nos deparamos com o baixo contingente e a falta de capacitação de nossos organismos de fiscalização, incluindo a sua completa omissão sobre a identificação e penalização de descumpridores de leis e normas, tal como ocorre em relação ao PMOC para o setor de AVAC-R.

Segue abaixo a matéria divulgada pelo “The Sidney Morning Herald que está em inglês, para aqueles que desejem conhecê-la.

Tougher energy efficiency rules set for new homes and renovations

Fonte (Source): The Sidney Morning Herald

Por (By): Natassia Chrysanthos

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New homes and renovations costing more than $50,000 will have to meet a 7-star energy efficiency rating from October next year in NSW under upgraded rules that will force developers to play their part in driving down the state’s emissions.

Large commercial developments, as well as big state projects, will also have to submit a “net-zero statement” that shows their buildings are either all-electric or can fully convert to renewable energy by 2035 if they want a green light to proceed.

All new homes and renovations over $50,000 will have to meet higher energy efficiency standards from next October.CREDIT:PAUL ROVERE

NSW Treasurer Matt Kean and Planning Minister Anthony Roberts will announce the measures on Monday as they unveil the NSW government’s latest sustainable housing state environmental planning policy (SEPP), which has been under scrutiny since the ambitious policy framework of former planning minister Rob Stokes was scrapped earlier this year.

New homes and renovations will have to reach a 7-star rating on the Building Sustainability Index, as opposed to the current minimum of 5.5, which could mean adding solar panels to household roofs, increasing insulation or converting gas hot water systems to a heat pump system. It is the third increase to the standard since it was introduced in 2004.

The government will also start tracking greenhouse gas emissions in residential building materials, by requiring that people calculate and report the carbon contained in the construction material they use. It will develop an online calculator service and its findings will be used to inform future policy.

Roberts, who returned to the planning role at the end of last year, said the measures would play a key role in helping NSW reach zero emissions by 2050.

“We need to ensure the places we live, work and stay in are more comfortable – all while we save people money on their power bills and contribute to our net-zero target,” he said.

NSW Treasurer Matt Kean said the new standards would drive “more energy-efficient homes from Bondi to Broken Hill and beyond, with better design, better insulation and more sunlight”.

He said people living in new high-rise apartments in suburban Sydney would save up to $150 each year, while power bills for new homeowners in western Sydney would be reduced by $720 each year. That saving could reach $970 in regional NSW.

Kean said the requirements for new commercial developments, such as hotels and offices, would ultimately reduce their operating costs, while the reporting requirements for building materials could “inform future benchmarks and ensure NSW keeps pace with the national trajectory for low-energy buildings”.

Sustainability measures for new builds were contained in an earlier draft Design and Place SEPP, led by Stokes, which was intended to be a wide-ranging design and sustainability blueprint guiding development in the post-COVID world.

But Roberts controversially ditched the framework earlier this year, saying it was too complicated, costly and placed a regulatory burden on developers.

His move in April to scrap the policy – which had featured design requirements such as green spaces and bicycle amenities in new developments – was criticised by architect and environmental groups but welcomed by developer groups and the property council.

Roberts told the Herald that the new measures to be announced on Monday would strengthen the sustainability and environmental aspects of Stokes’ original Design and Place SEPP.

However, the design elements will remain shelved and left to the discretion of developers.

“As the Minister for Planning and Minister for Homes, I remain committed in achieving our emissions targets in response to climate change,” Roberts said. “I didn’t shy away from removing elements that would have made housing even more unaffordable for people across NSW.”

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Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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