Chega de Gambiarra

Fonte: Plástico em Revista

Divulgação: Procel Info

Acesse aqui o site do Procel – Fonte do artigo.

Energia elétrica à solta em máquina defasada não é só uma pílula venenosa para os custos da indústria de transformação de plástico, mas um risco de vida que esta vai correr na revolução industrial cada vez mais próxima. Essa pedra é cantada pelo estudo saído do forno da Confederação Nacional da Indústria (CNI), intitulado “Oportunidades na Indústria 4.0: aspectos da oferta e demanda no Brasil”.

A transformação brasileira de plástico sai mal na foto da pesquisa. Devido à sua baixa produtividade e coeficiente de exportação, ela aparece enfiada entre os 14 setores no país mais sujeitos a se apequenarem no cara a cara com a tecnologia digital. O documento da CNI cruzou dados de produtividade, exportação e taxa de inovação de diversos setores industriais brasileiros e os comparou ao desempenho dos mesmos segmentos nas 30 maiores economias do mundo. No curto prazo, se tudo ficar por isso mesmo, a transformação nacional de plástico pode continuar a produzir, devido à tradição e expertise de suas empresas, considera o estudo. Mas não escapa de ser empurrada para os mercados mais mofados, saturados e depreciados do setor, profetiza o levantamento.

Em comparação com os principais países competidores, comprova a CNI, a produtividade da indústria brasileira caiu por mais de 10 anos seguidos até 2014. E os anos seguintes de crise nada mostram de diferente. Para os tempos que se avizinham, aponta o raio da entidade, a nova concepção de produtividade não se firma nas pernas sem o aumento na eficiência do uso de recursos como a energia elétrica. Noves fora, a sangria da ociosidade na manufatura de plástico no Brasil, penitência recorrente nos últimos anos, não presta mais como desculpa para o transformador adiar investimentos na modernização, como as soluções para economizar energia, ainda mais num país onde se cobra uma das mais caras tarifas do mundo. Mesmo sem dispor de pesquisas oficiais com números probatórios, os fornecedores de equipamentos para o setor plástico sabem de trás pra diante das teias de aranha em grande parte das fábricas de produtos acabados. E como mostram os entrevistados a seguir, não faltam achados e inteligência nas novas máquinas para o transformador poupar energia e zelar pela competitividade que, aliás, vai precisar como nunca se quiser continuar no jogo.

Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra

Plástico em Revista – Janeiro 2018.pdf

Sobre Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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