Como andam as nossas operações e negócios no que se refere ao inventário de carbono e emissão de GEE?

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Apesar de um ótimo posicionamento do Brasil no que se refere ao mercado de créditos de carbono, em um cenário mundial, somos ainda considerados como um país em desenvolvimento, com uma grande participação / atuação do mercado da construção civil, além de possuirmos polos industriais de grande relevância e operações comerciais dispersadas em nosso imenso território.

Segundo alguns artigos publicados por especialistas no mercado, existem “tipos de indústrias” que possuem um maior percentual de contribuição para a emissão e, consequentemente o controle e redução da emissão de Gases de Efeito Estufa, a exemplo da área da construção civil, com aproximadamente 36% da demanda energética global.

Além do setor da construção civil, as indústrias e operações comerciais também podem contribuir para tal redução, revisitando as suas fontes de energia, os seus processos de fabricação, operação e manutenção sendo, no entanto, importante que se mapeie ou inventaria a condição de suas emissões, a fim de que um plano ou programa de controle e redução venha a ser estabelecido.

Em acordos mundialmente firmado em Paris com as principais economias globais, projeta-se atingir uma condição neutra de carbono até 2050, sendo que nos restam apenas 26 anos para que este prazo seja atendido. Em termos de Brasil, e apesar de uma tradicional lentidão na estruturação, implementação e acompanhamento / fiscalização de programas de incentivo e/ou obrigatórios sobre este quesito, teremos certamente pela frente alguma movimentação que exigirá a “quebra” da inércia em vários setores.

Trata-se, portanto, de um movimento necessário a ser adotado por todos os principais setores de nossa economia, incluindo programas de conscientização e modelos estruturados para a implantação e monitoramento. Adicionalmente, o inventário de carbono se constitui em uma estratégia para o ESG nas empresas e instituições.

Destaquei aqui alguns interessantes artigos que abordam este tema e para os quais recomendo a sua atenção e leitura; são estes:

  1. SENAI PR (Publicado em fevereiro de 2024): A importância dos Inventários de Gases de Efeitos Estufa no enfrentamento às mudanças climáticas e na agenda ESG
  2. CTE (Publicado em novembro de 2024): Inventário de carbono: principais motivos para fazê-lo
  3. TROPOSLAB (Publicado em junho de 2024): Como os créditos de carbono podem apoiar a implementação do ESG na sua empresa
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About Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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