É realmente impressionante como tomadores e prestadores de serviço as vezes “brincam” (ou jogam, se assim preferir) com os documentos contratuais acordados e assinados entre as partes.
Elaborados para serem utilizados em uma última instância, os contratos reúnem (ou ao menos deveriam…) todas as condições de fornecimento (objeto, escopo, condições, prazos, entregáveis, etc) e obrigações de ambos os lados, incluindo a avaliação de performance (níveis mínimos de serviço, indicadores de desempenho, formato e freqüência da avaliação, etc).
No entanto, verifica-se constantemente que ambos os lados, muitas vezes desconhecem tais condições, processos e procedimentos, despendendo um tempo precioso em reuniões e principalmente, em trocas “infindáveis” de e-mails para discutir itens teoricamente não claros e suas várias interpretações (muitas vezes…ao gosto do freguês…).
Quando é que as interfaces de um contrato perceberão a importância de dedicar alguns minutos na leitura dos contratos sob a sua “batuta”?
Quando é que os tempos despendidos com idas e vindas de mensagens serão efetivamente convertidos em energia pura, ou seja, em energia direcionada ao próprio contrato, sua gestão e aprimoramento??
Os documentos que integram um contrato precisam ser do conhecimento de todos os envolvidos e respeitados ao longo do processo. Muito cuidado e atenção ao tentarem “interpretá-los ao seu bel prazer“, pois “o que é combinado não é caro” e contratos não “viram abóboras”…