O contrato que virou “abóbora”…

É realmente impressionante como tomadores e prestadores de serviço as vezes “brincam” (ou jogam, se assim preferir) com os documentos contratuais acordados e assinados entre as partes.

Elaborados para serem utilizados em uma última instância, os contratos reúnem (ou ao menos deveriam…) todas as condições de fornecimento (objeto, escopo, condições, prazos, entregáveis, etc) e obrigações de ambos os lados, incluindo a avaliação de performance (níveis mínimos de serviço, indicadores de desempenho, formato e freqüência da avaliação, etc).

No entanto, verifica-se constantemente que ambos os lados, muitas vezes desconhecem tais condições, processos e procedimentos, despendendo um tempo precioso em reuniões e principalmente, em trocas “infindáveis” de e-mails para discutir itens teoricamente não claros e suas várias interpretações (muitas vezes…ao gosto do freguês…).

Quando é que as interfaces de um contrato perceberão a importância de dedicar alguns minutos na leitura dos contratos sob a sua “batuta”?

Quando é que os tempos despendidos com idas e vindas de mensagens serão efetivamente convertidos em energia pura, ou seja, em energia direcionada ao próprio contrato, sua gestão e aprimoramento??

Os documentos que integram um contrato precisam ser do conhecimento de todos os envolvidos e respeitados ao longo do processo. Muito cuidado e atenção ao tentarem “interpretá-los ao seu bel prazer“, pois “o que é combinado não é caro” e contratos não “viram abóboras”

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About Alexandre Lara

Alexandre Fontes é formado em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial FEI, além de pós-graduado em Refrigeração & Ar Condicionado pela mesma entidade. Desde 1987, atua na implantação, na gestão e na auditoria técnica de contratos e processos de manutenção. É professor da cadeira de "Operação e Manutenção Predial sob a ótica de Inspeção Predial para Peritos de Engenharia" no curso de Pós Graduação em Avaliação e Perícias de Engenharia pelo MACKENZIE, professor das cadairas de Engenharia de Manutenção Hospitalar dentro dos cursos de Pós-graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar e Arquitetura Hospitalar pela Universidade Albert Einstein, professor da cadeira de "Comissionamento, Medição & Verificação" no MBA - Construções Sustentáveis (UNIP / INBEC), tendo também atuado como professor na cadeira "Gestão da Operação & Manutenção" pela FDTE (USP) / CORENET. Desde 2001, atua como consultor em engenharia de operação e manutenção.
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